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Medicina e Saúde
04/03/2011 - 19h38
Doenças crônicas podem ser fatais
 
 
O diagnóstico precoce e controle da doença melhora a qualidade de vida dos pacientes

O British Medical Journal (BMJ), publicado em 02 de fevereiro de 2011, divulgou que atualmente quase dois terços das mortes mundiais são atribuídas às doenças crônicas, como diabetes, AIDS e câncer e projeta-se que este número aumente significativamente entre 2011 e 2030. Para tentar controlar este crescimento, em setembro deste ano, haverá uma Assembléia Geral das Nações Unidas para discutir ações de controle do cigarro e álcool, a redução de sal, gordura e açúcar nos alimentos, além de definir metas específicas e de financiamento, para o diagnóstico precoce e controle deste tipo de doença.

“As doenças crônicas não são resolvidas em um curto período de tempo e podem ser transmissíveis ou não. Apesar de não serem emergências médicas, podem variar de pouco até extremamente graves e várias delas levam à morte. Outras, mesmo que não coloquem em risco a vida do paciente, levam a diminuição de sua qualidade de vida e limitações físicas e do convívio social. Por isso o diagnóstico precoce é muito importante”, diz Dra. Rosita Fontes do Lâmina Medicina Diagnóstica / DASA.

Alguns exemplos de doenças crônicas transmissíveis frequentemente vistas em nosso meio são a tuberculose, as hepatites, a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), doenças sexualmente transmissíveis (DST) e outras. E as não transmissíveis são o câncer, o diabetes, as doenças cardio-vasculares, as renais, as tireoideanas, a obesidade, entre outras.

Conheça os principais exames para o diagnóstico de doenças crônicas

Exames laboratoriais definidos por algumas sociedades de especialidades médicas, que visam diagnosticar precocemente algumas doenças, já estão à disposição dos pacientes, conforme a indicação do médico assistente. Um exemplo muito atual é o da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Rio de Janeiro, que indica que se procure um endocrinologista caso a sua glicose ultrapasse o limite normal que é 99 mg/dL.

Outros exames complementares também têm o seu papel no diagnóstico de doenças crônicas e por meio deles podemos detectar anormalidades no comportamento da pressão arterial ou uma doença cárdio-vascular, por exemplo. Um desses exames é o teste de esforço realizado em um adulto que pretende iniciar exercícios em uma academia. Da mesma forma, em relação a outros sintomas cárdio-vasculares, como taquicardias, arritmias cardíacas, síncopes, é grande o arsenal de exames disponíveis para a pesquisa dos sintomas.

Para o diagnóstico precoce do câncer, a medicina diagnóstica tem inúmeros aliados. Nos tipos de câncer mais frequentes, como por exemplo, o câncer de próstata, está disponível como exame complementar a ultrassonografia transretal, que dá a possibilidade de biópsia para um exame histopatológico.

Para o diagnóstico de câncer de pulmão, o melhor exame de imagem é a Tomografia Computadorizada (TC), que permite a detecção de nódulos pequenos. A Ressonância Magnética pode, dependendo do caso, oferecer vantagens em determinados casos e não devemos nos esquecer que a simples radiografia de tórax é um método muito importante dada à sua ampla utilização.

A mamografia de alta resolução é muito importante na detecção precoce do câncer de mama, especialmente após os 40 anos. Em certos casos, a ultrassonografia das mamas pode ser um excelente exame complementar para o esclarecimento diagnóstico. A ressonância magnética tem sido indicada somente para casos especiais. A biópsia percutânea de lesões mamárias é um método largamente utilizado e que permite o diagnóstico das mesmas quando bem realizado.

Quanto à prevenção do câncer de colo de útero, o exame citológico é fundamental, pois permite o controle sobre a doença, que apresenta uma alta incidência no Brasil. Para a realização desse exame, é muito importante que a paciente faça uma visita anual ao ginecologista para que haja o raspado das células do colo uterino, e após isso o material colhido é enviado ao laboratório de patologia para realização do exame citológico (Teste de Papanicolaou).

Os métodos para diagnóstico precoce dos tumores malignos do trato intestinal a colonoscopia, dentre outras indicações, permitem o rastreamento precoce do câncer do intestino grosso e visa principalmente a procura de pólipos, lesões presentes no intestino, que na maioria das vezes, não causam sintomas e que com o tempo podem evoluir ou crescer levando ao câncer do cólon. Este exame é recomendado para pacientes assintomáticos, acima de 50 anos.

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