25/08/2025  18h34
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Crônicas
15/03/2011 - 09h00
Erótico até quase a antepenúltima palavra...
Antonio Brás Constante
 

Ele entrou no quarto escuro, sabendo que ela estaria lá, na cama, a sua espera. Nua, e completamente louca por sua chegada.

Aos poucos ele foi se despindo, sabia que assim seria mais fácil sentir seu corpo junto ao dela, sem nada para atrapalhar aquele momento.

E assim tudo começou. Mal ele se deitou e ela já pulou toda saltitante e insinuante para cima dele. Ela queria chupá-lo, percorrer cada centímetro do seu corpo, morder sua pele, arrancar seu sangue. Parecia enlouquecida em toda sua devassidão.

Ele se contorcia na cama, procurava por ela com suas mãos suadas que viajavam no escuro, ansiosas para tocar aquele ser pulsante que lhe enlouquecia de uma forma inexplicável. Eles se reviravam no leito, entre os lençóis, sem qualquer pudor, em busca de uma melhor posição.

Ali entre quatro paredes tudo era possível e permitido. Eles estavam tão próximos, que aos olhos de quem por ventura conseguisse enxergá-los através do breu da escuridão, veria apenas um corpo ofegante e não dois.

O tempo parecia não passar diante deles. Tudo que ela queria era consumar-se no corpo daquele homem, enquanto ele queria apenas poder tê-la mais do que nunca sob seu domínio, completamente submissa aos seus anseios.

Ela, atrevida, caiu de boca sem dó nem piedade no corpo quente e transpirante do homem que estava deitado junto de si, e ao toque de sua boca, cravada na pele, ele não conseguiu segurar um gemido abafado.

As mãos dele finalmente encontraram o corpo macio daquela fêmea. Eram mãos firmes e fortes. Ela não resistiu a elas e, completamente lânguida, se deixou entregar como nunca havia se entregado antes. Era impossível resistir. Ele segurou-a com firmeza. Não queria perdê-la. Apertando-a mais e mais... Até esmagá-la. MALDITA PULGA!.


Nota do Editor: Antonio Brás Constante (abrasc@terra.com.br) é escritor.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "CRÔNICAS"Índice das publicações sobre "CRÔNICAS"
31/12/2022 - 07h23 Enfim, `Arteado´!
30/12/2022 - 05h37 É pracabá
29/12/2022 - 06h33 Onde nascem os meus monstros
28/12/2022 - 06h39 Um Natal adulto
27/12/2022 - 07h36 Holy Night
26/12/2022 - 07h44 A vitória da Argentina
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.