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Opinião
24/03/2011 - 07h04
A bola e a escola
Faustino Vicente
 

Somos, como a maioria dos brasileiros, admiradores do esporte mais popular do mundo, esse incrível futebol. Nossa opinião sobre ele é a seguinte: paixão para torcedores, profissão para jogadores, projeção para diretores e mercadão para investidores.

A Copa do Mundo, chamada de o “Everest” do futebol, cuja 20ª edição vai ser disputada no Brasil em 2014 será, também, cabo eleitoral para parte da classe política.

Apesar dos conhecidos retornos, que os investimentos públicos e privados deverão trazer, esperamos que os impostos que pagamos, e se transformam na elevadíssima carga tributária brasileira, - uma das maiores do mundo - sejam aplicados em obrigações e responsabilidades específicas dos Órgãos Públicos. A qualidade dos serviços públicos, exceto as “ilhas” de excelência, ainda deixa muito, mas muito a desejar.

Esse é um dos motivos que leva “a voz rouca das ruas”, a questionar a realização desse evento em nosso país.

Sendo o futebol um segmento empresarial, os investimentos públicos que deverão ser feitos, poderiam ocorrer independentemente do patrocínio da Copa, como fizeram outros países. Sendo o 88º país do mundo em educação, tendo apenas 51% de saneamento básico, 33 milhões de analfabetos funcionais, 6º país em homicídios entre jovens, milhões de moradores em áreas de risco, com elevadas taxas de juros e infraestrutura deficiente, evidentemente, o que falta é qualidade de vida.

A educação, singular fator de inclusão social, é o caminho para melhorarmos a nossa, desconfortável, 73ª colocação no ranking internacional do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano.

Torcendo para que os benefícios pós Copa se concretizem, sugerimos que o Governo desenvolva projetos PPPs - Parcerias público-privada -, permitindo que os estádios (arenas multiuso) sejam palcos para eventos populares e exposições artísticas, motivando o brasileiro para atividades culturais.

A consagração da nossa economia, como a 7ª maior do mundo (PIB de R$ 3,675 trilhões), evidencia que o Brasil não é um país pobre, é um país injusto socialmente e desigual financeiramente.


Nota do Editor: Faustino Vicente (faustino.vicente@uol.com.br) é advogado, professor e consultor de empresas e de órgãos públicos.

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