A Páscoa está chegando e com ela é natural o aumento no consumo de chocolate. Nesta época as crianças são as mais presenteadas com irresistíveis ovos de chocolate, mas o que fazer? Quanto mais tempo demorar para as crianças conhecerem este tipo de alimento, melhor será para ela. O ideal é que experimentem chocolate somente após um ano de idade e em pequenas quantidades. Como contém açúcar e leite na composição, além de ser gorduroso, o chocolate, pode causar gases, desconforto abdominal e diarréia, assim não deixe grande quantidade de chocolate à mão da criança. A Organização Mundial de Saúde não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce, mas como nesta época do ano é difícil proibir o consumo de tal alimento, então recomenda-se que crianças de um ano consumam no máximo o equivalente a uma colher de sopa por dia, e que as de dois a cinco anos não ultrapassem o limite diário de 30 gramas. Normalmente, alguns tipos de chocolates contêm cafeína, que em excesso, pode tirar o sono ou reduzir o apetite. O melhor é consumi-lo sempre depois das refeições. É importante ressaltar que o chocolate diet merece atenção, pois como não tem açúcar em sua composição, o seu teor de gordura é maior, para garantir a mesma consistência. Em alguns casos chega a ser mais calórico que o chocolate comum, por isso é indicado apenas para diabéticos, não para pessoas com restrição calórica. Mesmo assim os diabéticos não devem abusar do chocolate dietético, já que são ricos em gorduras e calorias. Para os que buscam algo mais equilibrado em termos nutricionais, a melhor opção é o light que pode conter até 25% menos calorias. Vale lembrar que os portadores de doença celíaca - intolerância permanente ao glúten - devem redobrar a atenção aos rótulos, pois muitos chocolates podem conter adição de cereais e glúten. O alerta também é válido para quem possui intolerância à lactose - açúcar do leite - uma boa opção para este caso são os chocolates feitos à base de soja. Mas, os chocolates também têm seu lado bom, provocam uma sensação gostosa de bem-estar, devido à liberação de endorfina e serotonina; além disso, eles contêm antioxidantes, que ajudam a diminuir o risco de algumas doenças, vitaminas e vários minerais como cálcio, magnésio, cobre, zinco, potássio, manganês. Nota do Editor: Bruna Camargo é nutricionista da Materna - Escola Infantil.
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