Ontem fomos presentados, aqui na O Guaruçá, com o colorido “Drops” do Eduardo Souza. Ressalto dois “sabores” imperdíveis! O primeiro, de produção própria, que nos leva a imediata reflexão: Com “sabor claro e explícito” de obviedades não observadas. O segundo, onde reverencia a receita (muito prática e fácil de fazer) de outro (muito) bom “chef” de “drops”, o ilhéu Christian Rocha (da nossa bonita vizinha Ilhabela). Podemos perceber, desembrulhando “um a um”, que no conteúdo desse “Drops” não há nada de high-tec, de “culinária” inovadora ou moderna. Nada de que precisemos buscar ou aprender com outros “chefs”. Nada que não possamos elaborar com o que temos nos nossos próprios quintais. Receitas simples de fazer e de cumprir, que agradariam a todos, e aos mais exigentes paladares. Então, nada de “buscar” “conteúdos e temperos” exóticos em viagens a terras distantes, de fórmulas prontas de sucesso ou qualquer outra justificava para tapar os raios do astro Sol com peneiras. Basta apenas (e tão somente) cumprir “ipsis literis” com suas obrigações. Aquelas pertinentes as suas respectivas funções e próprias aos seus respectivos cargos, para os quais foram contratados ou eleitos para exercer. Simples? Então, é hora de menos protocolos, menos viagens (patrocinadas) sem fins, menos figurações e mais, muito mais trabalho e responsabilidade. De verdade. Quem sabe o resultado fica mais doce e fácil de engolir? Ronaldo Dias diasronaldodias@ig.com.br Dois destaques no “Drops” do Eduardo Souza: • No tema "A cidade que nós queremos" há muito que se discutir, mas não vejo isso em nenhuma pauta da política local. Nem na dos políticos, nem na da sociedade civil. Não há unidade nas políticas públicas. Se é que há políticas públicas. Ubatuba precisa deixar de ter agenda ditada pelas circunstâncias, pela pressão do momento.
• O que o turista quer? Eis um tema interessante a ser discutido por futuros gestores do turismo. Foi abordado pelo jovem arquiteto de Ilhabela, O Christian Rocha, aqui na O Guaruçá.
|