Muito pertinente a matéria do Sr. Carlos (da Scene)!!!. A espécie exótica já atingiu sua maturidade. Plantada, seguramente, com toda boa intenção, porém em local totalmente inadequado. Ela, inocente, hoje provoca, no seu entorno, estragos de toda ordem. A rua, de paralelepipédicos, obedece o mal humor crescente das suas raízes. Os encanamentos (principalmente os dos esgotos sanitários) das residências do seu entorno e da própria linha de captação da SABESP são literalmente invadidos e as calhas entupidas pelas suas folhas. A necessidade dela manter-se equilibrada, suas raízes rompem paredes, muros e calçadas do entorno. Assim, o “tombamento” proposto pelo tal cidadão, creio que com boas intenções (porém tão equivocado como quem a plantou), foi por achá-la digamos... bonita. Ele não convive diariamente com os problemas que ela causa e principalmente com o risco, de como aconteceu (com sua irmã) em São Paulo, do que pode vir a causar. A queda de um galho (podre) ceifou uma vida. Uma boa proposta, a exemplo da grande amendoeira retirada do Cruzeiro, na avenida Iperoyg, em Ubatuba (SP), seria transplantá-la. Poder-se-ia, inclusive, oferecê-la a quem quisesse (e tivesse espaço suficiente) para tê-la no seu jardim ou quintal. Com preferência ao tal cidadão que propôs o seu “tombamento” que, seguramente, deve ter bons e maiores motivos para tanto. Com a palavra o próprio. Ronaldo Dias diasronaldodias@ig.com.br
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