Conheça os tratamentos mais eficazes. Problema que afeta cerca de 80% da população tem solução
Quem nunca sofreu com espinhas? Principalmente naquela fase em que estamos amadurecendo e descobrindo as coisas boas da vida, chamada adolescência, elas aparecem e custam a sair. Felizmente para a maioria das pessoas as espinhas se vão com a adolescência, entretanto, muitos têm de aprender a conviver com a acne, mesmo após o amadurecimento. “Estudos recentes têm atribuído a certas causas, como o estresse psicológico, o crescimento de espinhas em adultos, principalmente entre mulheres com mais de trinta anos”, afirma o dermatologista Agnaldo Augusto Mirandez, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e diretor da clínica Perfetta (www.dermatologiaperfetta.com.br). Mas, afinal de contas, quais são as verdades e os mitos sobre a acne? O que causa? Alimentação - Os loucos por chocolate podem ficar tranqüilos, pois não há nada que comprove relação direta entre o consumo de chocolate ou, mesmo de má alimentação em si, com o surgimento de espinhas. Entretanto, alguns especialistas atribuem o aparecimento de acne em adultos ao abuso de alimentos com alto índice glicêmico, tais quais açúcar, farinha branca e gorduras. Estresse - Normalmente relacionado aos distúrbios hormonais, podem aumentar as espinhas, principalmente os produzidos pelo ovário. Portanto, pior para as mulheres. Higiene - Todo cuidado na limpeza da pele é pouco, pois o aumento da oleosidade é o principal causador da acne. O que ajuda? Alimentação - Comer frutas, legumes, carnes magras, peixes e grãos integrais podem ajudar a reduzir as espinhas em curto espaço de tempo. Estresse - O melhor é buscar o tratamento mais adequado de acordo com as causas hormonais, sempre com acompanhamento médico. O uso de antidepressivos e corticóides, também pode aumentar a acne em algumas pessoas. Higiene - A limpeza do corpo em geral, e em especial o ato de lavar o rosto várias vezes ao dia, é o mais importante a ser feito. Procure sempre utilizar shampoo e sabonetes que sejam dermatologicamente testados. A oleosidade também pode ser causada por maquiagem, principalmente para as mulheres que não têm o hábito de removê-la antes de dormir. Como tratar? O tratamento da acne depende de cada caso e do grau de acometimento da pele. Deve-se iniciar o mais cedo possível para evitar quadros mais graves e consequentes sequelas. O tratamento visa tirar a gordura da pele, desobstruir os folículos e combater a infecção. Para isso, nos casos iniciais, usam-se sabonetes, loções, géis e cremes de uso tópico. “Em casos mais severos, há necessidade de uso de medicamentos por via oral”, diz Mirandez. Além do tratamento medicamentoso, a limpeza de pele é recomendada para remover os cravos, impedindo que sofram infecção. A freqüência das sessões varia de acordo com o quadro clínico e a resposta ao tratamento. Veja os procedimentos mais eficazes adotados pela Clínica de Estética e Dermatológica Perfetta, localizada no bairro do Pacaembú, em São Paulo, para a correção das seqüelas de acne: • Peelings químicos: em suas aplicações profundas apresentam resultados imediatos, mas também aumentam os riscos de efeitos colaterais e o desconforto durante e após o procedimento. Além de clarear as manchas, os peelings melhoram a textura e qualidade da pele. • Microdermoabrasão: remove as camadas mais superficiais da pele, uniformizando e melhorando o seu aspecto. Muitas vezes é usado em associação com o peeling químico, pois facilita a penetração dos ácidos, potencializando o seu efeito. • Preenchimento cutâneo: feito pela técnica de microgotas (injeção de substâncias debaixo das marcas), é indicado para cicatrizes deprimidas que somem quando a pele é esticada. São usados preenchedores à base de ácido hialurônico e o tratamento pode durar até um ano. • Tratamentos cirúrgicos: visando atenuar cicatrizes deprimidas, uniformes ou irregularidades, são usadas várias técnicas que podem ser complementadas com resurfacing (remoção do tecido feita por laser). • Subcisão: eleva cicatrizes deprimidas, liberando a pele da fibrose cicatricial. É feita pela introdução de agulha sob a cicatriz, cortando o tecido fibroso para soltar a pele.
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