Senhor Editor: Ontem foi o desfecho de um tema polêmico. Este é um breve histórico: fui convidado por meu afilhado a acompanhar a preparação de sua formatura na escola Tancredo (Ubatuba, SP). Desde as primeiras reuniões, percebi que a diretora conduzira, querendo aparentar até ingenuamente, para uma festa de conclusão elitista. Parece absurdo falar em tal conceito num espaço público, num município composto basicamente por migrantes sofredores, com a maioria de crianças pobres etc., mas é o que constatei. Portanto, muitos daqueles alunos irão ficar de fora, não participarão de um evento cujo objetivo é coroar um pedaço do caminho que estes mesmos alunos cumpriram. Ou seja, uma empresa faturará em cima dos humildes que poderão pagar a mensalidade estipulada e a escola perderá a oportunidade de fomentar a participação da comunidade, contribuindo assim para os princípios globalizantes neoliberais. (Ops! Pode ser que este conceito não seja tão íntimo de gestores que, em sua grande maioria, se apoderaram da Pedagogia e outras especialidades em Cursos Superiores de finais de semana.) Grato pelas publicações. Atenciosamente Wendell Pestallozzi wenllozzi@gmail.com
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