Com um olhar diferenciado, Medicina Antroposófica cuida da mulher auxiliando-a na busca por uma melhor qualidade de vida
A manutenção da boa saúde da mulher exige uma série de cuidados e atitudes preventivas que promovam saúde. Levando em consideração que cada mulher tem uma história e uma bagagem hereditária que devem ser analisadas, a medicina antroposófica cuida da mulher com o objetivo de proporcionar uma vida saudável e sem surpresas, equilibrando o ritmo do organismo e considerando aspectos que a medicina focada apenas no aspecto físico do indivíduo não leva em consideração. “A medicina antroposófica tem o olhar e a ação na saúde como um todo, contextualizando a mulher no seu processo biográfico, familiar, profissional, entre outros. Uma vez se sentindo cuidada e atendida em seus diversos contextos, a mulher pode resgatar atitudes que lhe ofereçam um melhor bem estar”, explica a ginecologista e obstetra Dra. Ana Maria da Silva. Sabendo que a mulher moderna está com uma vida cada vez mais acelerada, se submetendo a qualquer custo a uma rotina que pode prejudicar sua saúde, a medicina antroposófica entende a necessidade de maiores cuidados à saúde feminina na atualidade. “Todo o contexto no qual a mulher está inserida, seja ele social ou familiar, sua história de vida, sua maneira de enfrentar as questões da vida, seus movimentos e ritmos, seus objetivos e alimentação, são exemplos de situações que interferem diretamente na necessidade de mulher de ter maiores cuidados para com sua saúde”, comenta a médica. As doenças e a menopausa Doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, TPM, nódulos da mama, menopausa. Essas e outras situações fazem parte da vida feminina. “De acordo com a antroposofia, movimento, ritmo e alimentação com produtos sem agrotóxicos ou hormônios devem ser prioridades nas atitudes das mulheres. Que façamos o possível para priorizar estas condições, procurando ter jogo de cintura para acolher a própria realidade”, sugere Dra. Ana Maria. “A menopausa traz consigo uma real mudança para a mulher, é um momento de transição, afinal este período, assim como o nascimento e o crescimento, encerra uma passagem para outro momento da vida trazendo consigo mudanças”, explica a médica. A ginecologista afirma que esta ’nova fase’ da mulher tem que ser encarada com naturalidade, pois tudo na vida tem um fluxo, trata-se de um momento fisiológico e natural. “Nascer, desenvolver, morrer são condições naturais do ser humano. Adquirir esta naturalidade não é algo simples, mas é preciso desenvolver esta habilidade, caso contrário, a vida na medida de sua óbvia evolução deixa de ser algo maravilhoso, dando lugar a uma condição de fardo”. “Procurar se feliz com a própria realidade, acolher-se na íntegra, buscando níveis de felicidade cada vez mais ascendentes e mantendo-se em silêncio às vezes para ouvir a vida, são dicas valiosas para as mulheres que cada vez mais querem e reconhecem que precisam viver mais e melhor”, finaliza Dra. Ana Maria.
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