Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), quase metade da população adulta brasileira, com 20 anos ou mais, está acima do peso. Isso devido, em grande parte, à alta ingestão de açúcares e gorduras. Ainda de acordo com a pesquisa, o excesso de peso em adultos tem crescido consecutivamente desde meados dos anos 70. Em crianças e adolescentes os índices também começam a ficar alarmantes. Sempre é tempo de repensarmos nossos hábitos alimentares e avaliar como eles têm influenciado em nossa saúde. Ocasião mais do que ideal para fazermos um alerta sobre as más escolhas alimentares dos brasileiros e como isso tem influenciado no aumento substancial de casos de obesidade, diabetes e problemas do coração. A correria do dia-a-dia para conciliar carreira, estudos, lazer e família acelerou o ritmo de vida das pessoas e, uma das conseqüências diretas, é a falta de tempo para alimentação. O expressivo aumento do número de indivíduos obesos e com sobrepeso aparece, então, como uma tendência mundial. O Brasil não está isolado neste cenário. O mesmo é observado em países da Europa e nos Estados Unidos. Fato que aponta como as pessoas estão diminuindo a ingestão de alimentos saudáveis e aumentando a de produtos industrializados e refeições pré-prontas. Ainda segundo informações do IBGE, no ano passado aproximadamente 24% da população brasileira foi diagnosticada com hipertensão arterial e 5,8% afirmaram sofrer de diabetes. O consumo em excesso de sal e gordura é determinado como fator de risco para a pressão alta, enquanto a incidência de diabetes pode estar relacionada à ingestão de grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos. Esses números revelam que o problema está diretamente ligado a três importantes fatores: genética, sedentarismo e modelos alimentares impróprios ao longo da vida. Ou seja, os dois últimos fatores podem e devem evitados. Algumas medidas governamentais no sentido de estimularem na população hábitos mais saudáveis e maior conscientização a respeito da composição dos alimentos vêm sendo tomadas, como a resolução RDC n° 24 (29/06/10) que obriga indústrias e comerciantes de alimentos com altos índices de açúcar, gordura saturada, gordura trans e sódio e, ainda, bebidas com baixo teor nutricional a informarem esses dados em ações de oferta, como propaganda, publicidade, cardápios e outras práticas. Com essa medida esperamos diminuir o consumo das gorduras hidrogenadas utilizadas na preparação de alimentos, grandes causadoras de doenças cardíacas uma vez que não são totalmente sintetizadas pelo organismo humano ficando, portanto, acumuladas nas artérias. Neste cenário, o consumo de óleos vegetais, dentre os quais o óleo de algodão, se torna opção mais saudável de alimentação. Entre as diversas vantagens nutricionais apresentadas pelo óleo de algodão podemos destacar que é rico em vitamina E (antioxidante natural que auxilia no combate aos radicais livres); fonte equilibrada de ômega 3 e ômega 6 e livre de gorduras trans. Sendo assim, aliar uma dieta equilibrada - que dê prioridade a frutas, verduras e legumes - a itens de preparo que preservem as características nutricionais dos alimentos, como é o caso do óleo de algodão, pode representar um enorme ganho para a qualidade de vida e saúde da população em um futuro não muito distante, acredite. Nota do Editor: Ellen de Almeida é nutricionista da Granprie.
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