Também quero tecer minhas considerações sobre a decisão de mão única na rua da Cascata, no Ipiranguinha. Certamente que os comerciantes sentem alguma diferença. Afinal, diminuiu sensivelmente o tumulto no principal acesso do bairro. Agora é possível andar menos preocupado, pois a nossa atenção tem um foco a menos para se ocupar. O que não pode é deixar de investir (orientar, fiscalizar e aplicar as penalidades) naquilo que O Guaruçá tem feito sempre: o ciclista deve ser educado e o pedestre idem. Hoje mesmo (sábado, 28), ao me dirigir pedalando ao supermercado para as compras, notei que um carro teve que parar porque um grupo de rapazes fechava metade da pista, e, a outra metade tinha como obstáculo um ciclista parado conversando com uma mulher e uma criança. Apoio a medida, porque estava parecendo uma rua indiana (só faltando elefante). O povo merece começar a pensar em humanização do espaço. Os comerciantes, que são minoria, devem sempre pensar o seguinte: oferecendo os melhores preços e um bom atendimento nunca vai faltar freguês. O que vale é o povo trabalhador estar melhor. Eu, assim como a maioria dos moradores, tenho preferência pelo comércio local. "Ipiranguinha é uma cidade!", conforme dizia o finado Amaro. Por tal motivo o poder público deve ser responsabilizado quando parece querer bagunçar o espaço, conforme eu faço questão de mostrar nesta mídia (O Guaruçá). Só que a omissão da prefeitura é impressionante (carros e lixos continuam na mata ciliar, esgoto do Jardim Ipiranga segue para o rio Ipiranguinha, terreno ao lado da Padaria do Bairro continua com o que foi depositado pela mesma prefeitura etc.)! José Ronaldo dos Santos ronaldo.jrszero@gmail.com
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