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Medicina e Saúde
01/06/2011 - 18h13
A pele precisa de cuidados no frio
 
 
Os banhos quentes e prolongados são grandes vilões e deixam à pele mais seca e desprotegida

O inverno está próximo e a estação requer uma hidratação redobrada, pois o frio e o vento gelado danificam a camada de proteção natural da pele, tornando-a frágil e sensível. O dermatologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Maurício Sato explica que é necessário hidratar a pele, principalmente, após o banho. “A pele seca se torna mais sensível a agentes externos, como sabão, tecidos sintéticos e lã. A pele ressecada também pode levar a uma alergia chamada dermatite de contato, gerando coceira, vermelhidão e descamação, principalmente nas pernas”, esclarece.

Os banhos quentes e prolongados são os grandes vilões e deixam à pele mais seca e desprotegida. “O ideal é o banho com água morna e não demorar muito. Mas, caso não seja possível, é necessário compensar: se a água estiver bastante quente, o banho deve ser bem rápido”, enfatiza o dermatologista.

O Dr. Sato explica que o inverno deve ser aproveitado para começar tratamentos de pele, como peelings, que têm ácido em sua composição. “Os procedimentos devem ter sempre acompanhamento de um especialista. Nesse período, a pele se recupera com mais facilidade”, explica. O médico lembra que o filtro solar é fundamental e nessa época é importante que tenha em sua fórmula, um hidratante.

Câncer de pele

O uso de filtro solar serve não somente para prevenir o envelhecimento da pele, mas também para diminuir a incidência de cânceres de pele. “A incidência de raios ultravioleta do tipo A é constante no ano todo. Essa radiação é a maior responsável pelo envelhecimento cutâneo, além de promover reações nas células da pele que podem ocasionar o aparecimento de lesões pré-cancerosas”, alerta o dermatologista.

No Brasil, o câncer de pele é o tipo mais comum de neoplasia. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que surjam anualmente mais de 100 mil novos casos da doença. Já os cânceres melanoma, considerados mais agressivos e com alta taxa de letalidade, são de baixa incidência: cerca de 5 mil casos. Porém, mais da metade deles ocorrem na região sul do país. “O melanoma é o mais maligno dos tumores de pele e é mais comum em pessoas entre 30 e 60 anos”, enfatiza Dr. Sato.

Em geral, o melanoma é o câncer de pele que tem aparência de uma pinta escura, bordas irregulares, cores variadas e é assimétrico. “Logo, qualquer pinta que mudou de característica (tamanho, cor e tenha dificuldade de cicatrização) é suspeita e deve ser avaliada por um dermatologista”, aponta o médico.

Já os cânceres de pele não-melanoma, se diagnosticado precocemente, são menos agressivos e de fácil tratamento. São pequenas saliências na pele ou em formato de nódulos, geralmente aparecem no rosto, tronco e extremidades do corpo. “O tipo de tratamento varia do estágio de evolução do câncer. Em casos iniciais, o uso de crioterapia (spray de gelo), cauterizações e curetagens, terapia a base de luz ou até mesmo de pomadas específicas podem curar essas lesões. Para lesões maiores, o tratamento de escolha é a cirurgia”, explica o dermatologista.

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