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Medicina e Saúde
19/06/2011 - 12h01
Distúrbios do sono minam progressivamente a saúde
 
 

Além de causar graves doenças, os distúrbios afetam a qualidade de vida e agravam-se com a idade.

Dormir bem garante disposição suficiente para suportar um dia cheio de atividades, gera bem estar e preserva a saúde. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que cada indivíduo durma no mínimo sete horas por noite para que o corpo funcione adequadamente. “Quem não dorme direito e sofre com os distúrbios do sono deve buscar ajuda especializada para diagnosticar e tratar o problema, já que as consequências são extremamente danosas para o organismo”, destaca Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista facial.

Dados da Associação Mundial de Medicina do Sono apontam que 45% da população mundial sofre com algum problema relacionado ao sono. O distúrbio mais comum nas mulheres é a insônia, enquanto o ronco e a apnéia do sono atingem mais os homens e nas crianças o sonambulismo é predominante. “Além destes males, os distúrbios do sono incluem insônia, sonolência excessiva diurna, síndrome das pernas inquietas e outros”, pontua Gerson, que atua na clínica interdisciplinar Köhler Ortofacial e também é especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares.

Gerson destaca que o ronco é – quase sempre – um anúncio de que o indivíduo poderá sofrer em breve com episódios de apnéia obstrutiva do sono, distúrbio caracterizado pela cessação da respiração enquanto a pessoa dorme. “O ronco é a manifestação mais conhecida dos distúrbios respiratórios do sono. É um sintoma que não é e nunca foi algo normal e que é considerado um alerta principalmente para a apnéia. A interrupção da respiração é responsável por uma série de alterações no organismo”, enfatiza.

Entre os malefícios da apnéia estão à menor oxigenação no cérebro e em outros órgãos, distúrbios orgânicos do comportamento, sonolência excessiva, problemas na memória, dificuldades de concentração, obesidade e fadiga crônica. “A apnéia ainda pode causar depressão, ansiedade, impotência sexual, redução da libido, alterações na personalidade, problemas cardiovasculares, redução da qualidade e da quantidade de vida e pode levar o indivíduo à morte, literalmente por asfixia”, alerta.

O especialista em ortodontia e ortopedia facial Juarez Köhler, que também faz parte da equipe interdisciplinar da Köhler Ortofacial, observa que diferentes sintomas podem revelar o problema. “Lapsos de memória, cansaço, adormecimento em qualquer lugar durante os momentos de descanso, redução do desempenho nas atividades intelectuais, falta de ânimo, explosões temperamentais e perda do interesse sexual são os sintomas mais percebidos pelos especialistas nos pacientes diagnosticados com apnéia”, ressalta.

Juarez explica que o ronco e a apnéia não surgem de um dia para o outro, de forma súbita, mas se instalam aos poucos no indivíduo, que não percebe o risco a que está exposto. A gravidade do problema se intensifica com o passar do tempo e a falta de tratamento adequado. “Normalmente os pacientes relatam que já roncavam há vários anos. Atualmente o ronco e a apnéia são considerados um mesmo contínuo, que tem em comum a respiração incorreta, realizada pela boca ao invés do nariz”, acrescenta.

Para os roncadores de plantão, a boa notícia é que os distúrbios do sono têm solução e existem diversas formas de tratamento, prescritas conforme as características de cada caso. “A medicina do sono e a odontologia do sono contribuem muito para a qualidade de vida destas pessoas. As doenças raramente surgem devido a apenas uma alteração fisiológica no organismo. Normalmente as causas são múltiplas, associadas entre si e que são potencializadas progressivamente, causando um desequilíbrio do controle do metabolismo corporal”, finaliza Juarez.

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