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Medicina e Saúde
20/06/2011 - 18h01
Gripe A
 
 
Só alta cobertura vacinal vai reduzir a circulação do vírus

Com a chegada do inverno, a tendência é o aumento da disseminação do H1N1, que continua tão perigoso quanto na época da pandemia - o Brasil registrou quatro mortes. Este ano, a vacina da gripe sazonal protege também contra este subtipo do vírus Influenza.

Subiu para quatro o número de mortes provocadas pelo H1N1 este ano no País. Todas ocorreram no Rio Grande do Sul, que contabilizou 191 casos notificados, dos quais nove confirmados. Outros estados já têm casos suspeitos. Santa Catarina investiga um rapaz de 23 anos, internado na cidade de Concórdia, a 480 quilômetros de Florianópolis, na divisa com o Rio Grande do Sul. Em Cabo Frio, no Estado do Rio de Janeiro, a morte uma criança de nove anos supostamente provocada pela gripe A/H1N1 levou o fechamento de uma escola municipal para efeito de higienização.

Na avaliação da médica Nancy Bellei, coordenadora do Setor de Viroses Respiratórias da Unifesp, as mortes no Rio Grande do Sul demonstram o aumento da prevalência do H1N1 em relação a 2010. “No ano passado, aparentemente até setembro não tinham sido detectados casos de síndrome respiratória aguda grave nos grandes hospitais do Rio Grande do Sul”, lembra. Ela reitera que esta cepa do vírus Influenza, causador da gripe, continua “tão patogênico (capaz de provocar doença) e tão perigoso” quanto era na pandemia. Por isso, toda a população, principalmente os adultos jovens, precisa se imunizar. Este ano a vacina também protege contra o H1N1.

A médica Isabella Ballalai, diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), argumenta que só a ampla cobertura vacinal é capaz de reduzir a circulação do vírus. “Na família, não adianta uma só pessoa se vacinar. É preciso que todas se vacinem. O mesmo deve acontecer em uma empresa ou em uma escola. Quanto maior o número de pessoas vacinadas, menor será a circulação do vírus”, argumenta.

Público adulto

No início do ano, o H1N1 prevaleceu no inverno do Hemisfério Norte e foi responsável por casos graves e mortes no Reino Unido, informa a médica Sheila Homsani, gerente médica da Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas do grupo Sanofi-Aventis. A poucos dias do início do inverno, esta cepa do vírus Influenza já provocou quatro mortes, das quais duas em pessoas na faixa dos 40 anos, demonstrando a necessidade da vacinação mesmo nos grupos não abrangidos pela campanha de imunização do Ministério da Saúde.

Neste particular, a médica Nancy Bellei lembra que distribuição de vacinas não é o mesmo que recomendação médica. “O governo distribui vacinas para determinados grupos de acordo com seu orçamento. Já a recomendação médica abrange quem deve ser imunizado”, observa. Nos Estados Unidos, o CDC – Centro de Controle e Prevenção de Doenças recomenda a vacina contra a gripe para todas as pessoas maiores de seis meses de idade.

“O CDC não fala em grupos de risco, mesmo porque toda a população é grupo de risco para a gripe”, diz a médica. Ela lembra, inclusive, que o H1N1 surpreendeu a comunidade científica quando acometeu com severidade os adultos jovens – algo que nunca havia acontecido. “Por isso não se pode mais falar em grupos de risco para complicações da gripe”, observa.

Vacina

Além da vacina intramuscular, o brasileiro conta desde abril com uma nova opção para se prevenir da gripe: a primeira vacina com microinjeção contra a gripe no mundo. Conhecida internacionalmente por IDflu, ela é produzida pela Sanofi Pasteur.

Indicada para a população entre 18 e 59 anos, possui uma agulha quase imperceptível: tem 1,5 milímetro, dez vezes menor que a da intramuscular. Por ser menos invasiva, é ideal para as pessoas que resistem a tomar injeção. Recomendada para adultos entre 18 a 59 anos, já vem na seringa pré-enchida, pronta para uso, e possui um sistema de segurança exclusivo que evita acidentes e reuso.

Esta vacina é aplicada na derme, a segunda camada da pele - rica em células denominadas dendríticas, que são essenciais para estimular uma resposta imunológica. Por isso sua formulação contém menos antígenos que os da vacina intramuscular – 9 microgramas contra 15 microgramas, respectivamente.

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