Na parte 1 falamos um pouco sobre a Terra, seu posicionamento e seu perfeito equilíbrio no sistema solar. Continuando, vamos falar sobre um eventual desequilíbrio deste sistema, que pode ser causado por agentes externos e internos e suas consequências. Possíveis grandes eventos causadores de desequilíbrios: - colisão de um astro com a Terra: isto poderá acontecer se falharem as nossas defesas naturais. Mesmo assim, se detectados a tempo, podem ser destruídos a uma distância segura, ao lado de grandes planetas, e serem atraídos por eles. Hoje temos tecnologia para este monitoramento. - explosões solares com grande emissão de raios cósmicos: o campo magnético nos protege até certa quantidade de emissão, mas se o grau for muito alto ou o campo estiver desequilibrado, os raios cósmicos solares poderão atingir a Terra e gerar uma grande disfunção no campo magnético, como perda de sinais de telecomunicações, satélites etc. - aquecimento global: o efeito estufa na dose certa favorece a existência da vida, mas se houver desequilíbrio poderemos ter uma elevação das temperaturas e do nível dos mares. Se as geleiras derretessem, os mares subiriam mais de 50 metros. Isto acabaria com grande parte das cidades do mundo, sem contar com tsunamis, terremotos e intensa atividade vulcânica. - atividade de grandes vulcões: as erupções poderiam acabar com a biosfera e até desequilibrar o eixo do planeta, além de existir a possibilidade de ofuscamento do sol pela poeira levantada. - desequilíbrio do eixo do planeta: alguns destes eventos poderão deslocar o eixo do planeta, e as consequências seriam catastróficas. Alguns continentes poderiam submergir e a Terra mudar a sua configuração. Não temos como controlar os grandes fenômenos da Natureza e nem como nos defender deles, portanto a única saída é evitar ao máximo qualquer atitude que possa provocar desequilíbrios internos e monitorar os sinais de desequilíbrios por agentes externos. Uma constatação interessante de um desequilíbrio é que o tempo está passando mais rápido. Estamos falando sobre a Ressonância Schumann. Este físico alemão constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético entre o solo até cerca de 100 km acima de nós e que este campo tem uma ressonância de aproximadamente 7,83 Hertz (pulsações por segundo). Verificou-se que todos os vertebrados e nosso cérebro têm a mesma frequência e que não podemos ser saudáveis fora desta frequência biológica natural. Pesquisas mostram que a partir dos anos 80 e 90, de uma forma acentuada, esta frequência passou para 11 e para 13 e o “coração” da Terra disparou. Curiosamente isto coincide com desequilíbrios ecológicos e aumento de tensões e comportamentos anormais entre as pessoas. A percepção de que tudo está passando mais rápido não é ilusória; uma jornada de 24 horas passa em aproximadamente 16 horas devido a este fenômeno. A Terra como organismo vivo está buscando o reequilíbrio da biosfera, mas não sabemos a qual preço. Precisamos entender as variáveis destas forças equilibradas e adotar uma política de evitar ao máximo quaisquer ações que possam causar um eventual desequilíbrio, pois já sabemos que não temos o menor controle sobre as forças da Natureza. Continua – parte 3/3 Nota do Editor: Célio Pezza é escritor (www.celiopezza.com), com formação acadêmica em Química e Administração de Empresas. Nascido em Araraquara, interior de São Paulo, Célio mora atualmente em Veranópolis, no Rio Grande do Sul. Suas obras são: A Nova Terra (1999 – Brasil) / O Conselho dos Doze (2000 – Brasil) / The Seven Doors – em inglês (2006 by Trafford Publishing, Canadá-USA-UK) / As Sete Portas (2008 – Brasil) / Ariane (2008 - Brasil) / A Palavra Perdida (2009 – Brasil).
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