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Medicina e Saúde
17/07/2011 - 18h09
Câncer de colo de útero - como evitá-lo
 
 

Estudos recentes mostram uma forte ligação entre a infecção genital pelo papiloma vírus humano (HPV) e o câncer de colo uterino. O HPV está presente em mais de 99% das células destes tumores. Existem mais de 200 tipos de HPV, sendo que aproximadamente 15 deles são considerados de alto risco e estão relacionados com o câncer de colo uterino. A transmissão do HPV genital ocorre através da relação sexual, ou através do contato direto com a pele contaminada. Por este motivo, o uso de preservativo na relação sexual diminui o risco desta transmissão, conseqüentemente, reduzindo também a incidência do câncer de colo uterino.

A infecção pelo HPV é muito comum, cerca de 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Estudos epidemiológicos mostram que apenas uma pequena fração (entre 3% a 10%) das mulheres infectadas com um tipo de HPV de alto risco de câncer desenvolverá câncer de colo uterino. Ainda assim, o câncer de colo uterino é uma doença de alta prevalência no Brasil.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no ano de 2010, a taxa de incidência desta doença foi de 18.430 novos casos. É o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. A sua incidência torna-se evidente na faixa etária de 20 a 29 anos e o risco aumenta rapidamente até atingir seu pico, geralmente, na faixa etária de 45 a 49 anos.

Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo uterino (HPV-16 e HPV-18). Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo uterino só poderá ser observado após décadas. Há duas vacinas comercializadas no Brasil, porém não disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com Dr. Amândio Soares, médico oncologista da Oncomed Belo Horizonte, mais importante do que a vacinação são os exames anuais de detecção precoce do câncer de colo uterino: o Papanicolau e o tratamento precoce das lesões com alto risco de malignidade. Estes métodos reduzem significativamente a mortalidade por câncer de colo uterino.

Apesar das várias campanhas educativas realizadas no Brasil, grande parte da população ainda está fora do alcance deste exame e muitas vezes o diagnóstico é realizado apenas quando a mulher apresenta sintomas de doença avançada - tais como sangramento vaginal e dor - tornando assim o tratamento menos eficaz.

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