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Crônicas
19/07/2011 - 10h04
Tudo junto, misturado (e felizes para sempre)
Antonio Brás Constante
 

Era uma vez uma linda princesa chamada Chapeuzinho vermelho (princesa?). Ela seguia pela floresta encantada levando guloseimas para ajudar a terminar de construir a casa feita de doces onde morava sua madrasta com as duas filhas (não era bem assim a história da Chapeuzinho, e ela não era princesa...).

Infelizmente a doce Chapeuzinho que levava doces tão doces quanto a doce Chapeuzinho, foi surpreendida na floresta pela presença sinistra dos três porquinhos, um deles representando o passado, na forma de um leão covarde, o outro o presente todo feito de lata e o terceiro, o futuro, coberto de palha.

Eles aparecerem do nada e começaram a falar com a princesa Chapeuzinho (caramba! Eu já disse que ela NÃO É UMA PRINCESA!!!). Err... Bem, continuando a história, Chapeuzinho pegou algumas guloseimas da sua cesta que eram na verdade ovos de páscoa, produzidos pela galinha dos ovos de ouro... (CHEGA! Isso é um absurdo! Está tudo errado!!!). Meus queridos leitores, eu vou dar uma pequena pausa neste lindo texto para ter uma conversinha nada amigável com meu outro “eu” que fica falando entre parênteses, e que está nos aborrecendo e já volto, ok? (Oh, oh, a chapa vai esquentar...)

P@W! CRACH! THUMM! AU AU AU! BUMM! POCOTÓ, POCOTÓ, POCOTÓ! PÓIN! POW! PAF! HILARE-LARE-Ê-HÔ-HÔ-HÔ, PLUC-PLAC-ZUMMM! TÓF! CÓF!CÓF! [C4LM4 G3NT3, NÃ0 53 PR30CUP3M, 35735 5Ã0 4P3N45 50N5 73X7U415 D3 UM4 8R164 (3U 4CH0). N4D4 MU1T0 V10L3N70 (4551M 35P3R0...). G0574R14 D3 4PR0V3174R QU3 3N7R31 N35T3 51N63L0 73X70 P4R4 3NVI4R UM 6R4ND3 48R4Ç0 4 M1NH4 MÃ3, M1NH45 7145 QU3 M0R4M 3M 7URUCUÍ 3 M4ND4R UM “01” P4R4 M3U5 7R35 P00DL35 B3LG45, QU3 NÃ0 D3V3M 35T4R L3ND0 3573 73X70 460R4, M45 QU3 53MPR3 L473M 4N1M4D05 QU4ND0 CH360 3M C454. 0P5, 4CH0 QU3 4 BR164 73RM1N0U... FU1!] {E você, leitora(-a)? Conseguiu ler este parágrafo?}.

Voltei, agora sem a presença incômoda do ID, EGO, SUPEREGO, ou de qualquer outra voz interior metida a engraçadinha. Mas como ia dizendo, Chapeuzinho vermelho seguia alegre e sorridente pela estrada de tijolos amarelos, mas sua cesta de guloseimas acabou atraindo um estranho urso chamado Zé Colméia, que também usava chapéu (só que ao invés de ser vermelho, era tão ridículo que deixaria qualquer um vermelho ao usá-lo). O ursão, que estava pelado, era peludo, e gostava da Rússia, mas não era de pelúcia, bem que tentou surrupiar a tal cesta, mas acabou encontrando pelo caminho seu amigo Maguila o Gorila, que havia ganhado uma banana atuando em desenhos animados, e com a ajuda de Don Quixote e Pepe Legal, construiu uma arca voadora, convidando o Zé para viajar pelo mundo junto com eles.

Enquanto isso, muito longe dali, o Lobo Mau, que estava fazendo uma ponta como dublê no filme Crepúsculo, pediu ao seu primo bastardo, o lobisomem, para dar cabo da menina, não por maldade, mas para que a história pudesse ter um pouco de emoção.

A temível criatura Lupina andou pelo bosque encantado de Nárnia, incansavelmente, até finalmente encontrar a figura de chapéu vermelho, caçando ela por horas até descobrir que estava perseguindo o Saci Pererê, que usava carapuça vermelha e adorava pregar peças, até mesmo em outros seres sobrenaturais.

Chapeuzinho seguia pela floresta, pisando na trilha de pão deixada por João e Maria, e determinada a ir ao infinito e além se fosse preciso, ou mesmo se preciso fosse. Ela não encontrou a casa de sua vovozinha, pois a casa havia saído voando presa a balões coloridos, em altas aventuras. A menina, muito cansada, sentou embaixo de uma árvore de Baobás e ali conheceu um pequeno príncipe, e viveram felizes para sempre no reino de tão tão distante.

Mas o fato principal de toda esta história maluca é que nenhum dos personagens (e nem o autor do texto, podem acreditar) usa, usava ou usou quaisquer tipos de drogas. Pois para pirar, viajar, viver e sonhar basta apenas abrirmos a mente, deixando a imaginação rolar solta. “É fácil se você tentar. Nenhum inferno abaixo de nós. Acima de nós apenas o céu...” [John Lennon]. P.S: Se você conseguiu ler o quarto parágrafo, parabéns, sua mente esta apta para viajar muuuuito longe...


Nota do Editor: Antonio Brás Constante (abrasc.blogspot.com) é escritor.

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