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Medicina e Saúde
10/08/2011 - 18h03
Guerra contra a obesidade
Emilia O. G. Pinheiro
 
Até quando vencem os mais fortes!

Se pensarmos bem, quem costumam ser os únicos vitoriosos na guerra contra a obesidade? As indústrias alimentares que comercializam comidas dietéticas - light e diet -, e os laboratórios químicos. Ambos os setores ganham rios de dinheiro à custa das pessoas de boa vontade e, a cada ano, mais e mais produtos são disponibilizados no mercado, na esteira de uma mídia cerrada que não pára de falar em seus resultados maravilhosos e insuperáveis. É uma pena não sermos todos, devidamente esclarecidos pelos profissionais da área de saúde competentes, que nos dissessem francamente que, tomar remédios para controlar o apetite, antidepressivos e comidas dietéticas, definitivamente, NÃO são a melhor estratégia de controle à obesidade.

Se pararmos para pensar, iremos observar o quão lucrativo se tornou o comércio das dietas. É claro que não poderia ser diferente. Quer saber por quê?

Cada dia, em todo o planeta, mais pessoas iniciam um programa dietético, devido à obesidade.

A mesma coisa, só que aderindo a algum tipo de cocktail de remédios que as impeça de comer...

Idem, enchendo as academias que não param de “pipocar”, com métodos e aparelhagens cada vez mais sofisticados.

Cada ano, mais e mais pessoas ultrapassam os limites do peso normal em todo o mundo e, outras, chegando perigosamente ao último degrau da obesidade.

Já repararam nos animais selvagens? Aqueles, em que o homem não tem o poder de interferir em suas vidas? Pois é! Nenhum desses animais faz dietas de emagrecimento, exercícios físicos localizados, cirurgias de obesidade ou, sequer, fazem uso de medicamentos inibidores de apetite. E, um dado surpreendentemente revelador: eles vivem, relativamente, muito mais tempo do que nós, humanos!

Ficar obeso não é normal. Ao contrário, é anormal! Tudo que você possa fazer, dessa forma, para tentar dar fim a essa situação, não vai resultar simplesmente porque, tratar apenas os sintomas de um problema, não se levando em conta suas causas já é uma falha estrutural enorme. Depois, porque o tratamento sintomático ocasiona problemas mais graves que, mais dia menos dia, terão forçosamente que vir a ser tratados.

Produtos diet - doces e viciantes venenos

Refrigerantes, chás, shakes, iogurtes, bebidas lácteas, achocolatados, pudins, gelatinas, sorvetes e tantos outros “alimentos” denominados de diet já podem ser considerados, as mais novas drogas viciantes disponibilizadas num mercado cada vez mais - assustadoramente! -, crescente. Isto por que as pessoas, no intuito de emagrecer e, totalmente equivocadas, vão embarcando às cegas, acompanhando o rastro de uma mídia, que não pára de alardear os poderes miraculosos dos adoçantes artificiais, em particular o aspartame.

A bem da verdade não há qualquer razão para as indústrias utilizarem este tipo de produto em suas composições já que, de maneira nenhuma, ele se pode enquadrar num produto “dietético”. Ao contrário do que se poderia supor, ele faz você desejar carboidratos e faz engordar. Em nossa clínica temos observado que, ao retirarmos das pessoas obesas o aspartame, em pouco mais de um mês, chegam a perder cerca de 10 quilos. E não é só! Essa terrível substância causa depressão, além de contribuir para uma variedade imensurável de sintomas de muitas e muitas doenças, inclusive enxaqueca e tensão pré-menstrual.

Aos que ainda insistem em fazer uso desta droga é bom saberem que, ao ultrapassar a temperatura de 30º C, o álcool contido no aspartame se transforma em formaldeído, convertendo-se após, em ácido fórmico, provocando acidose metabólica. Só para lembrar, o ácido fórmico é o veneno usado para se dizimar formigas. Já parou para pensar no chá ou cafezinho que você toma, deliciosamente escaldante e, em você adicionando aquelas “gotinhas” mortais, diariamente, há longas décadas? Pois é!

Sempre recomendo o uso da Stévia, um adoçante maravilhosamente natural - não é um aditivo químico - que, além de suas propriedades milagrosas ainda ajuda no metabolismo dos açúcares, sendo ideal inclusive, para os portadores de diabetes. O gosto é similar ao açúcar, o que não acontece com os adoçantes artificiais, eu garanto.

Light - é mesmo sinônimo de emagrecimento?

A rigor, o termo light engloba todos os produtos que contêm em sua composição - comparados aos alimentos originais -, 25% de redução mínima nos teores de gordura e açúcar, entre os tantos produtos que diariamente, aportam nas prateleiras do mercado mundial. Todo o cuidado, porém, deve ser observado nesses teores de redução, já que os ingredientes têm algum papel relevante no produto disponibilizado. Para que este possa permanecer dentro de suas características, quase sempre ele é substituído por outro ingrediente e, o problema está exatamente, nesse substitutivo, que o pode tornar, como se diz, “pior a emenda que o soneto”. O próprio Ministério da Saúde classifica esse tipo de produtos como “alimentos modificados”, sendo o seu controle assegurado pela ANVISA (Divisão Nacional da Vigilância Sanitária de Alimentos).

Tomemos como exemplo a manteiga light. Por ter menos calorias pela sua redução de gordura, necessita de mais sal em sua composição, que lhe confere uma apresentação agradavelmente consistente. O consumidor que já sofra de hipertensão, ao levar para casa uma embalagem dessa manteiga light está, na realidade, levando um produto extremamente prejudicial à sua saúde, acarretando-lhe, em longo prazo, perigo de morte. E os exemplos - vos garanto! -, se multiplicam num sem fim de confusões, especialmente quando o propósito de seu uso é o emagrecimento. A verificação no rótulo da embalagem é decisiva para que se possa saber, ao certo, as características necessárias do produto que se pretende consumir, sendo ele light ou não.

Aqui, no Brasil, a comercialização desse tipo de produtos só foi aceita a partir de 1988, quando a legislação, àquela época, convencionou considerar estes produtos como alimentos e, não mais, como medicamentos.

Muitas são as vozes, de profissionais competentes, que se têm erguido, na tentativa de alertar os órgãos competentes a reformular a presente legislação, tão antiquada que se encontra face à enorme e crescente demanda de produtos - não só light como diet - no mercado atual, acarretando incoerências de tal sorte que, mais confundem do que ajuda o público consumidor, acarretando-lhe, a maioria das vezes, a perda total da saúde.


Nota do Editor: Dra. Emilia O. G. Pinheiro (ortomolecularblog.blogspot.com) é Terapeuta Ortomolecular e Especialista em Dieta do Tipo Sanguíneo.

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