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Crônicas
18/08/2011 - 07h00
Saudades de Ubatuba
Nélia Cristina de Carvalho Santos
 
 
Arquivo UbaWeb 
  Calçadão na avenida Iperoig, Centro, em mosaico português, agora, substituído pelos pavers.

Me perguntaram se eu não sentia saudades de Ubatuba e sem pensar respondi: “- Nem um pouquinho. Sinto, sim, saudades dos amigos, mas estes, com a tecnologia, continuo tendo contato.” Mas parando e pensando melhor... sinto, sinto sim, e como sinto! Saudades de Ubatuba, daquela Ubatuba onde dava gosto andar pelas ruas, onde se encontrava os amigos nas praias, onde apenas algumas barracas de lanches existiam e vendiam lanches e sucos naturais.

Sinto falta da “avenida”. (Andávamos, quando crianças, pulando pelas gaivotas do calçamento em mosaico português.) Saudades dos encontros da juventude que, todos, eram marcados na avenida, em diferentes pontos: em frente ao Rocha, ao Marismar, ao Tom Bar, ao Princesa... e os pais ficavam de olho lá do Senzala.

A feirinha “era” hippie e o cinema... que saudades! Íamos em turma e sempre a minha bolsa guardava surpresas preparadas pelos meninos do Vininho. Netinho, Fabinho e companhia limitada colocavam guaruçás para soltarmos durante o filme. Sempre tinha alguém dando um grito. Molecagens...

Tinha desfile cívico de verdade. As escolas tinham fanfarras, umas se destacavam mais do que outras, mas todas participavam. Esperávamos o ano todo pelo desfile que tinha o desfecho na escola Dr Esteves. Ganhávamos pão com presunto e queijo, e suco. Uma festa!

Pensando melhor ainda, sinto falta do que “foi” a Ubatuba que meus filhos nem conseguem imaginar. Mas não foi o “progresso” que acabou com a ótima Ubatuba, foram alguns pobres de educação, sem estrutura familiar, foram os que não reconhecem que o “respeito” ainda é, e sempre será, o caminho do progresso, da modernidade e da evolução.

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