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Medicina e Saúde
18/08/2011 - 18h07
Como voltar à rotina de sono
 
 
Uma boa noite de sono é a uma das garantias para manter a saúde em dia

Todo mundo gosta de sair em férias, mas, a volta às atividades cotidianas nem sempre são tão fáceis depois de passarmos muito tempo fora da rotina. Não ter horários nas férias, na maioria das vezes, é ótimo, mas como voltar ao mesmo ritmo depois de tudo?

Muita gente sente no corpo e no sono os prejuízos de não manter uma rotina saudável durante as férias. O neurologista da Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais, Dr. Marcelo Mariano da Silva, explica que dormir é parte da vida de todos e que essa escolha não pode ser ignorada, pois dormir bem é fundamental para manter uma vida saudável. “Todas às vezes que temos modificações no ciclo do sono, como acontece durante as férias escolares, mudança de horário de verão, viagem com grandes diferenças de fuso horário, a rotina do sono é restabelecida com medidas simples de higiene do sono”, ensina.

A chamada higiene do sono são hábitos que visam garantir uma quantidade e qualidade de sono que permita, entre outros, a recuperação completa do corpo para uma nova jornada. “Oriento sempre que a pessoa procure manter os horários constantes para ir dormir e acordar, sem grandes variações. Além disso, o ambiente deve servir para dormir, somente, não para ler e assistir TV”, avalia.

Outra indicação do neurologista é procurar relaxar física e mentalmente de 60 a 90 minutos antes de se deitar, evitar cochilos durante o dia e deitar somente quando estiver sentindo sono. “É preciso reservar 20 a 30 minutos à noite, quatro horas antes de dormir, para ‘resolver’ problemas. Outro ponto importante é fazer exercícios físicos de 4 a 6 horas antes de se deitar e evitar álcool, no mínimo, seis horas antes de dormir e, por último, se não conseguir dormir, sair do quarto ao invés de ficar desesperadamente tentando pegar no sono”, orienta.

A alimentação também é fundamental para manter a rotina de sono. Dr. Marcelo diz que é preciso evitar café, chocolate, chá, refrigerante a base de cola e medicamentos com cafeína, no mínimo, seis horas antes de dormir. “Ao invés de refeições pesadas, procure ingerir um lanche com leite e/ou derivados e carboidratos antes de dormir”.

O neurologista também diz que existem diferenças na quantidade de sono para adultos e crianças, que precisam de uma quantidade maior de sono. Exemplo disso é o que acontece com os recém-nascidos, que chegam a dormir 18 horas por dia. “Essa necessidade maior de sono se deve pela maturação cerebral, ao contrário do que se pensa, no período do sono o cérebro encontra-se em intensa atividade neural”, diz. “Nos adultos a quantidade se reduz para, em média, de 7 a 8 horas de sono por dia. Vale lembrar ainda que existem três grupos de pessoas: os matutinos, os vespertinos e aqueles que não sofrem impacto sobre o período de maior necessidade de sono”, ensina. Segundo ele, algumas pessoas, como os vespertinos, apresentam a necessidade de um sono que se prolongue um pouco mais pela manhã, pois possuem um ciclo sono-vigília em que o maior horário de rendimento nas funções do dia a dia ocorrem no final da tarde e começo da noite. “São pessoas que até às 10h da manhã possuem a sensação de cansaço, lentidão de memória etc.”.

Para quem sofre com a insônia, Dr. Marcelo diz que, inicialmente, é preciso procurar um médico especialista. “Nesses casos são verificados alguns hábitos da rotina diária que podem estar prejudicando o sono e modificá-los. Além disso, nunca devem ser usados medicamentos sem orientação médica. Em alguns casos, com um pedido médico, a pessoa realiza um exame chamado polissonografia, que estuda o sono desse paciente”, explica.

Outro ponto de atenção é com a sonolência excessiva. “Ela pode ser fisiológica, onde algumas pessoas acabam tendo uma necessidade maior de sono durante a noite e, por não saberem ou por não conseguirem dormir, devido aos afazeres diários, acabam durante o dia tendo essa condição”, diz.

Em alguns casos, conforme explica o neurologista, o uso de medicamentos e alguns distúrbios hormonais podem levar a esse quadro. “A grande diferença da famosa preguiça de levantar, para a sonolência excessiva, está no comprometimento funcional que esta última causa. A preguiça não causa lentidão mental, não reduz a concentração, não prejudica a memória, não interfere no humor, mas apenas causa uma sensação momentânea de cansaço físico”, destaca.

Ou seja: uma boa noite de sono é fundamental para uma vida mais saudável, pois com isso recuperamos o desgaste físico, consolidamos a memória e conteúdo aprendido e preparamos o corpo para um novo dia, com a produção de diversos hormônios. “O sono funciona como um processo restaurativo para o bom funcionamento do sistema imunológico e restaura algumas funções da pele, melhorando a beleza, inclusive”, completa o neurologista.

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