22/08/2025  04h22
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Crônicas
02/09/2011 - 09h03
Um domingo especial
Maria Olimpia Alves de Melo
 

Ontem foi um domingo como outro qualquer. Não, não foi. O domingo que passou foi especial por causa dos meus dois pequenos gêmeos. Nem sei se é correto chamar de gêmeos cachorrinhos só porque são da mesma ninhada, mas eu os chamo assim, o Joca e o Pongo.

Meus pequenos gêmeos schnauzers entraram em minha vida no dia 20 de junho, dia em que também completaram dois meses. Dizer que eles transformaram a minha vida é pouco, transformaram a vida de toda família. Uma família que sempre detestou cachorros. Minha mãe, principalmente. Eu, o que sentia por eles era apenas compaixão. E os achava bonitinhos. Mas certamente não pensava em ter um, quanto mais dois. Aconteceu.

Eu passei pela loja que estrangeiramente chamamos de Pet, o que já me irrita profundamente e os vi, pela vitrine. Com olhares pidões me convidaram a entrar. Eu entrei e a atendente abriu a porta da gaiola onde estavam para que eu os visse de perto. Eles enfiaram a cabecinha ao mesmo tempo e pularam para os meus ombros. Um de cada lado. Saí de lá profundamente apaixonada e acertei que voltaria para buscar um deles. Mas qual? Avisei em casa que na segunda-feira levaria um cachorrinho para casa. Ninguém acreditou. Levei dois. Ninguém reclamou. Pelo contrário, todos se apaixonaram imediatamente e hoje posso dizer que fazem parte da família.

Mas por que eles fizeram o meu dia tão especial?

Foi a primeira vez que dormimos juntos. Logo depois do almoço eu me espichei no tapete da sala e adormeci. Pensei que alguém os levaria dali, mas cada um foi para seu canto e eles se acomodaram cada um em uma almofada e dormiram também. Quando acordei, duas horas mais tarde, não acreditei no que vi. Estávamos ali os três, dormindo o sono dos justos e eles se comportaram como gente. Sem sujeira, sem bagunça. Senti uma ternura tão grande, uma ternura transcendental, que me uniu ao Universo e me conduziu até Deus.


Nota do Editor: Maria Olimpia Alves de Melo (marilim.net) é de Lavras, MG.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "CRÔNICAS"Índice das publicações sobre "CRÔNICAS"
31/12/2022 - 07h23 Enfim, `Arteado´!
30/12/2022 - 05h37 É pracabá
29/12/2022 - 06h33 Onde nascem os meus monstros
28/12/2022 - 06h39 Um Natal adulto
27/12/2022 - 07h36 Holy Night
26/12/2022 - 07h44 A vitória da Argentina
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.