Cerca de 70% dos otorrinolaringologistas de todo o estado de São Paulo devem aderir à paralisação do atendimento aos usuários das operadoras de planos de saúde que se recusam a reajustar o valor das consultas ou a estabelecer negociações para melhoria da remuneração dos profissionais da saúde.

A orientação é do Dr. José Eduardo Lutaif Dolci, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), entidade que tem cerca de quatro mil associados de um total de mais de seis mil médicos otorrinolaringologistas em todo o País: “Estamos sugerindo aos nossos associados por meio de comunicação digital a primeiramente verificarem a lista dos planos de saúde que não aceitaram negociar os honorários antes de paralisar as atividades”, afirma o Dr. Dolci.

Segundo ele, a conscientização dos profissionais sobre a necessidade de se lutar por honorários dignos também está sendo feita durante a programação do 41º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, que está sendo realizado de ontem (6/9) até sábado (dia 10 de setembro), em Curitiba (PR). No evento, um banner gigante será colocado na entrada do pavilhão Expo Unimed contendo os dizeres “Cartão Vermelho aos Convênios”.

Organizado pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), o encontro contará com 14 palestrantes internacionais, 430 nacionais e 20 palestras magnas seguidas de painéis para discussão. Será dividido em dois dias de Pré-Congresso, dedicados às áreas de Otologia, Plástica, Rinologia, Pediatria e Perícias e três dias de Congresso.

O evento, de cinco dias, ocorrerá no pavilhão Expo Unimed, a cinco minutos do centro de Curitiba, um local com mais de 8.300 metros quadrados de área construída, três asas principais, 10 entradas independentes, estacionamentos para mais de 4.000 veículos e serviços de apoio, com banheiros, copas, vestiários e depósitos, além de um restaurante.