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Medicina e Saúde
11/09/2011 - 08h00
A vedete dos dias atuais na área da saúde
 
 
Vitamina D: o nutriente tem ganhado destaque por seus benefícios para a estrutura óssea e contribuição para a longevidade

As discussões, cada vez mais constantes, sobre a Vitamina D fazem menção a seu papel na redução da mortalidade entre idosas, à sua contribuição para a longevidade e à sua capacidade de combater doenças como a osteoporose e a esclerose múltipla. O membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia, o reumatologista, Carmo de Freitas, enfatiza a importância dessa substância em nosso corpo. “O normal é acima de 30 nanogramas por mililitro (ng/mL). Uma concentração menor do que essa configura a carência da vitamina e, particularmente nos adultos, a necessidade de reposição, com acompanhamento para verificar periodicamente o nível de cálcio na urina e no sangue, que não pode ser alto demais”, explica.

De acordo com recomendações recentes do Instituto de Medicina, adultos saudáveis necessitam de 600 unidades internacionais (UI) dessa vitamina D por dia (UI/dia) para manter uma boa saúde óssea - equivalentes a uma colher e meia de óleo de fígado de bacalhau. Para pessoas acima de 60 anos, é recomendada a suplementação de 800-2.000 UI/dia para reduzir o risco de quedas e fraturas. “O fato dos idosos permanecerem mais em casa e de muitas pessoas passarem o dia em lugares fechados e ainda praticarem exercícios em academias prejudica a síntese dessa substância tão importante”, comenta o reumatologista.

A vitamina D é sintetizada pela pele sob o efeito da luz solar. Seu papel está relacionado com a manutenção da função óssea, mas também está vinculado com o sistema imunológico e o metabolismo. “É importante, para pessoas com limitação de exposição ao sol, incluir na dieta boas fontes de vitamina D. Além dos alimentos fortificados com a vitamina, fontes naturais incluem óleo de fígado de peixe, peixes gordurosos (salmão, bagre, sardinha, atum, cavalinha), cogumelos e ovos”, indica Dr. Carmo de Freitas.

Esclerose múltipla

Um estudo da Universidade de Oslo, na Noruega, concluiu que baixos níveis de vitamina D no organismo estão associados a um risco aumentado de esclerose múltipla, doença do sistema nervoso central que causa dificuldades graduais em capacidades motoras e sensitivas.

De acordo com o reumatologista, Carmo de Freitas, o estudo ainda menciona que os efeitos da carência de vitamina D já se mostrariam no estágio inicial da esclerose múltipla, com o aparecimento de osteoporose ou osteopenia.

Na pesquisa, foram avaliadas 99 pessoas com média de idade de 37 anos e recentemente diagnosticadas com a doença, as quais participaram de testes de densidade óssea cerca de um ano e meio após o primeiro episódio de sintomas da enfermidade. “Após a comparação dos resultados com os exames ósseos de 159
pessoas saudáveis, os dados finais mostraram que 51% dos portadores de esclerose múltipla já tinham osteoporose ou osteopenia, contra 37% no grupo de indivíduos saudáveis”, completa Dr. Carmo de Freitas.

O estudo é provavelmente o primeiro a abordar a relação entre esclerose múltipla, metabolismo ósseo e deficiência de vitamina D.

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