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23/09/2011 - 13h00
Sobre a preocupação com a demografia brasileira
Wagner Aparecido Nogueira
 

Acho que estamos exagerando. O futuro, em curto tempo, será de revoluções tecnológicas que proporcionarão novos paradigmas para toda a humanidade. Isto é positivo, assim como a revolução industrial com o vapor, a energia elétrica e o motor a combustão.

Quanto às famílias, tendo o mínimo de recursos e o comprometimento do Estado com os seus cidadãos, cabe uma consideração: É realmente preciso tanto capital para educarmos nossos filhos? Digo isto porque sempre estudei em escolas públicas e prospecto minhas informações através da leitura e da curiosidade, um compromisso comigo e com meus familiares, nunca esperando que o poder público me faça algo que eu mesmo posso fazer. Estou com 51 anos, tenho dois filhos, um sempre estudou em escola pública e está prestando vestibular e Enem para acesso à faculdade que também será pública e outro, tendo iniciado seus estudos em escola pública, terminou o segundo grau em particular e também prestará os vestibulares deste ano e Enem. É lógico que há um compromisso familiar para com a educação deles, porém, grande parte da preparação educacional dos mesmos foram feitas em casa e não veria problema algum em alfabetizá-los mesmo que o Estado fosse mais ausente do que já o é.

Há de haver sim, um melhor aproveitamento de nossas potencialidades, porém, isto só irá acontecer a partir do momento em que, cada um de nós, encararmos que há uma guerra interna em nosso país, guerra esta contra a corrupção e contra os desperdícios - no caso do pagamento de juros para a rolagem da dívida interna - pois, os políticos inescrupulosos nos matam a cada dia com os seus desmandos sem que haja uma reação de nossa parte.

Se há algo a fazer, e é urgente que se faça, é acabarmos com nossa passividade de aceitarmos que estamos do jeito que estamos pois não há outra opção. Há opções, resta-nos exercer a percepção de tomarmos atitudes enérgicas, pois a morte é certa, então melhor que seja digna e que valha por uma existência também digna, ou ficaremos, passados mais 500 anos, lamentando o tempo perdido!

Se cada descontente manifestar seu descontentamento abraçando um político a cada oportunidade que ele se exponha ao público, eles perceberão que pertencem a um organismo que tem vida e que se chama sociedade, ao contrário, padeceremos nas filas dos hospitais e morreremos a cada infortúnio dos conflitos sociais que nos assolam.

Wagner Aparecido Nogueira
wagner_nog@yahoo.com.br
Ubatuba, SP

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