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Medicina e Saúde
24/09/2011 - 13h00
A alergia e a primavera
 
 

Com a baixa umidade do ar pode-se perceber um maior número de espirros, tosse e alergias em geral na população. Na seca há um aumento de até 40% na incidência de doenças respiratórias, principalmente as alérgicas como asma, rinite, resfriados e gripe. E o problema deve se agravar ainda mais neste mês devido à chegada da primavera e o aumento de pólen das flores no ar.

"Esse crescimento pode ser explicado por diversos fatores: a umidade relativa do ar muito baixa; o frio, que funciona como um irritante para as vias aéreas de algumas pessoas e a inversão térmica, que é responsável pelo acúmulo maior de poluentes na atmosfera”, afirma Jaime Rocha, infectologista do Frischmann Aisengart.

A resposta alérgica é uma reação de hipersensibilidade do organismo quando as pessoas que são sensíveis com determinadas situações entram em contato com agentes desencadeantes chamados alérgenos, que provocam uma crise de doença alérgica. Cerca de 20% da população sofre de alguma forma de alergia. As formas alérgicas mais comuns são a asma (bronquite alérgica ou bronquite asmática), a rinite alérgica e as alergias cutâneas. "Dentre os alérgenos mais conhecidos destacam-se a poeira domiciliar, ácaros, epitélios de animais, baratas, fungos, pólens, além de agentes irritantes como fumo e poluentes", acrescenta o especialista.

A dra. Natasha Slhessarenko, médica do Cedic e Cedilab, destaca que crianças de pais alérgicos têm maior probabilidade de serem alérgicas. “Crianças que possuem um de seus pais alérgicos têm 20 a 30% de chances de serem alérgicas, enquanto filhos de ambos os pais alérgicos já têm uma probabilidade de 60%”, afirma. Por outro lado, a alergia pode se desenvolver em qualquer fase da vida e, até mesmo, em pessoas sem histórico familiar. “Basta, para isso, que a exposição desse indivíduo a determinado alérgeno ultrapasse o seu limiar de tolerância”, revela.

A dra. Natasha dá dicas de como tentar evitar as alergias:

• Forre colchão e travesseiro com capa impermeável;

• Retire tapetes e carpetes da casa, principalmente do quarto do paciente;

• Limpe a mobília da casa com pano úmido com frequência superior a uma vez por semana;

• Retire as cortinas, substituindo-as por persianas, que são facilmente limpas com pano úmido ou, em caso de cortinas de tecido leve, lave-as a cada 15 dias, no máximo;

• Mantenha sempre a casa arejada e ensolarada;

• Evite estofados recobertos com tecido;

• Os aspiradores de pó utilizados devem possuir filtro HEPA;

• Evite ter animais de pelo como cão, gato e outros ou evite a presença dos mesmos dentro de casa ou no quarto do paciente;

• Não fume dentro de casa;

• Cobertores devem ser substituídos por edredons que possam ser lavados quinzenalmente;

• Evite, no quarto do paciente, objetos que acumulem poeira como livros, revistas, brinquedos de pelúcia, caixas e quadros;

• Evite cheiros fortes no domicílio como de tintas, solventes, inseticidas, produtos de limpeza etc.

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