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Opinião
25/09/2011 - 07h02
A ferramenta da corrupção
Gabriel Henrique Pisciotta
 

Corrupção! Essa é a palavra chave que tem pautado o noticiário político nacional. Diariamente, acompanhamos na mídia uma verdadeira enxurrada de matérias jornalísticas que tratam de um assunto cada vez mais presente no cotidiano político, social e cultural do país.

Diante de todo esse cenário, faz-se necessário um eficiente debate para combater, em definitivo, os problemas apresentados.

Atualmente, podemos nos deparar com diversas tentativas para solucionar a corrupção inerente às repartições públicas, tais como as “faxinas” nos Ministérios e o Impeachment do prefeito de Campinas/SP. Entretanto, será que tais medidas merecem nossa confiança? Vou além, será que tais medidas merecem nossa esperança em uma nova política justa e transparente? Não estaríamos trocando seis por meia dúzia?

Com fundamento na história e reputação política do país, um novo ministro, um novo prefeito, um novo governante não merecem nossa confiança, nossa esperança. É definitivamente trocar seis por meia dúzia!

Se quisermos mudar, precisamos investir. Apenas e somente a educação trará novos frutos e esperança em um governo justo, igualitário e, principalmente, não corrupto. Educar o povo, apresentar os princípios básicos sociais, ensinar a todos como combater injustiças são algumas das medidas a serem englobadas em uma educação eficiente e séria.

Todavia, é exatamente essa a grande ferida dos governantes. Evoluir educacionalmente é machucar/corroer os políticos do nosso país. Falar em evolução educacional é diferente de trabalhar para a verdadeira evolução. É o famoso ditado: “fala, mas não faz”. Pois não é interessante.

Realmente, qual o interesse do governo em educar o povo? Para posteriormente deparar-se com uma guerra civil? Uma revolução social igual ocorre no Oriente Médio e na Europa? Educar o povo para que este, no futuro, vire contra o Estado? Atirar no próprio pé?

Os interesses dominantes prevalecem e a educação, no que depender da política, continuará medíocre. Não há interesse em educar o povo qualitativamente, pois este, baseado em conhecimento e noções de bons princípios seria o único ameaçador da estrutura social vigente. Apenas uma educação de qualidade traria novos horizontes para nossa sociedade, refém dos ideais da minoria.


Nota do Editor: Gabriel Henrique Pisciotta é advogado do escritório Fernando Quércia Advogados Associados.

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