É dia de missa, trabalho espiritual, gira, culto, sei lá como você chama o seu local de celebração do Divino, mas geralmente é domingo, roupa pronta e bíblia, torá, alcorão ou hinário na mão e o bebê chora... A mãe acalenta, o pai espera; o carro ligado na garagem, a mãe diz espera, o pai diz é bobagem; mas samba bebê tá doente, tá com a cabeça agitada, e a hora do culto se aproxima, a gira está quase começando, o povo já lotando a igreja, o templo já tá lotado, porém, a mãe diz: a bebê não tá bem, vamos ficar! Como assim? E a reunião espiritual? O que Deus vai dizer? Como vamos ficar sem ir para a mesquita rezar? Precisamos ir! - grita o pai - Precisamos cuidar da nossa família sempre em primeiro lugar - pensa a mãe e sem saber (ou sabendo) que já está fazendo o seu trabalho espiritual, já está orando, rezando, se conectando, religando-se com Deus, com o Tao, com o Tudo, com o Criador. Religiões há muitas, família só uma! Nota do Editor: Frank Oliveira (cronicasdofrank.blogspot.com) é graduado em Letras pela Unifai e pela Universidade de Cambridge com especialização em ensino e aprendizagem de língua estrangeira. Consultor em Atendimento ao Cliente, Liderança, Marketing e Outsourcing. Atua como professor e consultor de inglês desde 2005. Leciona em empresas como a IBM, Bradesco, Apple, entre outras.
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