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Desde sempre ouço falar da importância deste profissional e também do descaso com o qual ele é tratado pela sociedade brasileira. São muitas as reivindicações, como melhores salários, estrutura adequada para trabalhar, mais respeito por parte dos estudantes e maior valorização do trabalho desenvolvido em sala de aula. Mas isso é pouco, muito pouco, para deixar que o desânimo ou o pouco caso tomem conta da nossa motivação. Cultivar nos outros o aprender a fazer, trabalhar as habilidades que fazem acontecer, valorizar a inteligência e afetar a emoção e a sensibilidade são provas da grande competência que temos e de que somos indispensáveis para tornar o nosso país uma nação melhor e mais preparada. Afinal, a educação é a garantia de um futuro melhor para nossas crianças e adolescentes. Não apenas as lições de matemática, português, ciências, história e geografia terão aplicabilidade lá na frente, mas toda a vivência e as experiências adquiridas ao longo da trajetória escolar serão determinantes para a formação desse cidadão. O que é necessário a nós professores? Quase nada. Uma pequena parcela de boa vontade; uma condição mínima de espaço físico; a possibilidade de deixar claro que o adulto somos nós e que a criança precisa nos respeitar, o que é obrigação da família ensinar; ajuda das famílias no sentido de educar para o respeito, pois esta não é nossa tarefa, a família educa e a escola ensina; competência do país de não misturar política com educação; competência dos adultos em educar para a vida e para atitudes inteligentes; capacidade de amar e educar sem medo das crianças, sem receio das atitudes dos pais destas crianças e sem medo de ser feliz! Parabéns a todos os professores e a todos os seres humanos que se dedicam a cuidar do filho alheio! Nota do Editor: Esther Cristina Pereira é diretora da Escola Atuação, em Curitiba (PR).
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