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Medicina e Saúde
18/10/2011 - 12h00
Comer fora de casa pode ser perigoso para a saúde
 
 
Alimentação rica em sódio, gorduras e açúcar causa graves consequências para a saúde

De acordo com dados da pesquisa sobre Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, realizada pelo IBGE e divulgada em setembro, 40% dos brasileiros fazem alguma refeição fora de casa todos os dias. “O perigo está no que é consumido. Apesar dos restaurantes e lanchonetes oferecem algumas opções mais saudáveis, a maioria das escolhas não são adequadas para a saúde do organismo”, observa Paulo Edson Reis Jacob Neto, professor de Medicina Ortomolecular e presidente do Sindicado dos Terapeutas do Rio de Janeiro (Sinter-RJ).

Maior participação da mulher no mercado de trabalho, aumento da renda e correria do dia a dia são apenas alguns dos fatores que contribuíram para as mudanças de hábitos na sociedade brasileira. As despesas com alimentação externa saltaram de R$ 59,1 bilhões em 2002 para R$ 121,4 bilhões este ano, segundo a consultoria Data Popular. “A falta de rotina, na qual os horários para as refeições são pré-estabelecidos, também contribui para a alimentação errada”, afirma Paulo.

Frituras, alimentos industrializados, doces, refrigerantes e massas são figurinhas carimbadas no cardápio de quem não costuma comer somente em casa. As consequências do consumo em excesso de gordura, sódio, açúcar e a deficiência de certos nutrientes são maléficas ao corpo. “Doenças cardiovasculares, hipertensão, obesidade, diabetes, alterações nos níveis de colesterol, problemas renais e graves consequências para a visão, audição e até mesmo para o cérebro”, aponta.

Digestão é prejudicada pela alimentação incorreta

O sistema digestório também é um dos que mais saem prejudicados. Úlcera péptica, gastrite, apendicite, prisão de ventre e distúrbios hepáticos fazem parte da lista de consequências negativas dos maus hábitos alimentares. “A alimentação inadequada também contribui para a elevação dos radicais livres no organismo, doença chamada de estresse oxidativo. O problema está associado ao surgimento de males no estômago. O déficit de nutrientes, a adubação química e o uso de agrotóxicos também causam desequilíbrios”, observa.

Paulo ensina que para minimizar os riscos de sofrer com estresse oxidativo é preciso evitar o consumo de determinados alimentos, como o trigo branco, o leite, o açúcar e outros alimentos que aumentam a acidez do sangue. “Estes alimentos causam um processo inflamatório, denominado glicação, que atinge os órgãos do sistema digestório. A inflamação impede que as funções químicas do corpo fiquem no correto estado de equilíbrio chamado de homeostase”, esclarece o médico.

Outra recomendação fundamental é manter o corpo ativo e a mente tranquila. A prática regular de exercícios físicos e a parte espiritual são importantes para que o sistema imunológico produza as defesas naturais do organismo. “As terapias naturais contribuem para o equilíbrio físico e mental. Massoterapia, florais, aromaterapia, reiki, shiatsu, drenagem linfática, trofoterapia, fitoterapia, acupuntura, cromoterapia, geoterapia, oligoterapia, nutrição ortomolecular, hidroterapia, quiropraxia e naturologia são apenas algumas das opções”, acrescenta.

Um cuidado importante diz respeito à higienização dos alimentos. Paulo enfatiza que a falta de qualidade da água e o uso de derivados de cloro para a limpeza dos alimentos são prejudiciais a saúde. “O ideal é utilizar produtos de qualidade orgânica como bicarbonato de sódio e vinagre de maçã para a lavagem das frutas, verduras e legumes. Os machucados devem ser retirados com uma faca e as folhas devem ser bem lavadas, sempre conferindo se há algum bicho ou sujeira”, recomenda.

Para quem deseja manter uma alimentação saudável, o médico aconselha a evitar o consumo de alimentos industrializados e dar preferência aos elementos naturais. “É necessário fazer um intervalo de três a quatro horas entre cada refeição, independentemente da idade da pessoa. A quantidade depende das necessidades de cada um e deve ser adequada também a realidade pessoal. Alguns possuem o metabolismo mais rápido e gastam mais energia, enquanto outros processam os nutrientes mais devagar, por exemplo”, finaliza.

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