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Telecomunicações
30/10/2011 - 18h13
Radioamadorismo continua vivo e atuante
 
 
Radioamadores desempenham papel fundamental em momentos de tragédias ambientais, cada vez mais frequentes

O radioamadorismo, ao longo dos tempos e no mundo todo, tem demonstrado a importância das comunicações, quando chamado para ajudar em situações nas quais o seu serviço humanitário e voluntário seja colocado à disposição das autoridades e em benefício da população. Radioamadores colaboram com a Defesa Civil nos momentos de comunicação de emergência. Filmes como “Limite Vertical” e o “O Dia Depois de Amanhã” retratam situações extremas vividas pela humanidade em que a sofisticada tecnologia se torna inutilizável diante do isolamento geográfico vivido pelas personagens, após catástrofes naturais, onde a transmissão por rádio, via Código Morse, é a única forma possível de comunicação.

Da ficção para a realidade, há vários exemplos recentes em que o radioamadorismo possuiu uma importância estratégica no salvamento e socorro às vítimas, como no caso das enchentes de Santa Catarina e no deslizamento de terras ocorrido na região serrana do Rio de Janeiro. Também em eventos trágicos internacionais como o tsunami que atingiu o Japão, além do constante auxílio à localização de embarcações e voos perdidos.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil possui uma Rede Nacional de Emergência de Radioamadores (Rener). Criada pela Portaria Ministerial MI-302, em 24 de outubro de 2001, há 10 anos, seu objetivo é suprir os meios de comunicação usuais, quando não for possível acioná-los devido a desastres, situações de emergência ou estado de calamidade pública.

Estados Unidos, Japão, México, Espanha, Colômbia, Argentina, entre outros países, possuem Redes de Emergência de Radioamadores integradas às autoridades competentes. Tais redes, a exemplo do Brasil, estão sempre operantes, nas situações de terremotos, inundações, desabamentos, deslizamentos, incêndios florestais, epidemias, furacões, secas, busca e salvamento de aeronaves e embarcações e outras.

Radioamadores famosos

O radioamadorismo é considerado hobby, mas para a operação de um equipamento é preciso licença especial emitida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Erwin Hübsch Neto, diretor da Radiohaus, empresa organizadora da Feira Nacional de Radioamadorismo e Comunicação (Fenarcom), que acontecerá em novembro, em Indaiatuba/SP, alerta que pessoas podem até ser presas, caso sejam flagradas operando sem licença.

Algumas personalidades são praticantes deste hobby, entre elas: o navegador Amyr Klink, cujas viagens faz sempre acompanhado de um rádio; o astronauta Marcos Pontes; além de jornalistas como Walter Paradella, da Rádio Brasil Jovem Pan Sat, de Campinas (SP). O presidente Juscelino Kubitschek e o Rei Hussein, da Jordânia, também eram praticantes, lembra Erwin.

Um pouco da história

A história do radioamadorismo se inicia com os experimentos do padre brasileiro Roberto Landell de Moura e do italiano Guglielmo Marconi, que estabeleceram as primeiras transmissões de rádio no final do século XIX e início do século XX. “Em 2011 é comemorado o sesquicentenário de nascimento do padre, cientista e inventor”, lembra Erwin. Desde então, à medida que novas tecnologias foram surgindo, o radioamarismo foi perdendo a visibilidade, mas não a importância. E continua a conquistar adeptos. Apenas no Brasil, existem mais de 35 mil radioamadores, sendo o dia 5 de novembro a data em que se comemora o Dia do Radioamador Brasileiro. “Mas é ainda um número baixo, principalmente quando comparado ao Japão, com quase dois milhões de radioamadores, e aos Estados Unidos, com um milhão”, salienta ele.

Feira Nacional de Radioamadorismo

Inspirada na experiência americana da Hamvention na cidade de Dayton, que já acontece há mais de 50 anos, a quinta edição da Feira Nacional de Radioamadorismo e Comunicações (Fenarcom), acontecerá entre os dias 4 e 6 de novembro, em Indaiatuba (SP). Organizada pela Radiohaus, a feira estima receber um público de mais de 4 mil pessoas.

Vale destacar que a Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão de São Paulo/SP (Labre/SP) em parceria com a Anatel realizará exames para ingresso e promoção de classe no Serviço de Radioamador no dia 5 de novembro, durante a Fenarcom 2011. Também no mesmo dia, será lançada oficialmente a versão brasileira da mundialmente famosa revista CQ Amateur Radio. “A edição da Revista CQ Amateur Radio em português foi realizada pela Radiohaus Radiocomunicação e vem preencher uma lacuna nesse mercado. Os visitantes da Fenarcom terão a oportunidade de adquirir o primeiro exemplar dessa nova revista voltada ao radioamadorismo e à tecnologia”, comenta Erwin.

O evento contará ainda com a exposição de empresas especializadas do setor; com um "Mercado de Pulgas", onde os radioamadores poderão comprar, vender e trocar equipamentos e acessórios usados; bem como com sorteio de brindes e prêmios. Serão promovidos também fóruns de discussão e palestras sobre o tema. A programação completa da feira e outros detalhes do evento estão disponíveis no site: www.fenarcom.com.br.

Feira Nacional de Radioamadorismo – Fenarcom
Data: 4 a 6 de novembro de 2011
Local: Pavilhão da Viber, em Indaiatuba (SP)

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