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Opinião
31/10/2011 - 12h00
Erro e perdão
Célio Pezza
 

O antigo presidente Juscelino Kubitscheck dizia que costumava voltar atrás, pois não tinha compromisso com o erro. Esta frase diz tudo. Errar faz parte de nossa vida e o aprendizado com estes erros faz com que aumente a nossa experiência e nos torne capaz de não cometer pelo menos o mesmo erro novamente.

Existem escolas que dizem que o erro é fundamental, apesar de nos trazer dissabores. Quando você erra você se questiona e este questionamento pode gerar uma mudança, crescimento e satisfação. Por outro lado tem muita gente que acha que não erra simplesmente porque não faz nada. Estes passam a vida comentando e criticando os erros dos outros e nunca assumem nada. A responsabilidade é sempre do governo, do funcionário de outro setor, do vizinho, enfim, do outro. Estes nunca se corrigem, pois acham que não erram e mesmo quando percebem não assumem seus erros.

Alguns ainda dizem que erraram por culpa do outro. Por outro lado, também é importante saber perdoar os erros dos outros e também os nossos. Isto mesmo. Perdoar a si próprio. Existem estatísticas que indicam que grande parte de doenças são de origem emocional e destas, a grande maioria é pela falta de perdoar. Quando achamos que alguém nos ofendeu e não conseguimos perdoar, isto fica remoendo o nosso consciente e causando distúrbios no nosso metabolismo, tais como ansiedade, depressão, insônia, hipertensão e muitos outros.

Isto vale para todos os relacionamentos, quer sejam profissionais ou dentro de nossa casa e variam de acordo com o que a pessoa representa para você. Por exemplo, se um bêbado lhe diz um monte de besteiras na rua, você não liga, pois nem sabe quem é o infeliz e logo esquece o acontecido. Se acontecer o mesmo com alguém muito conhecido ou mesmo querido, a situação muda completamente e você se magoa.

Por outro lado, é aí que mais precisamos perdoar. Provavelmente esta mesma pessoa que lhe magoou também já lhe deu muitas alegrias e entender um erro e perdoar é importante para bem viver. O médico e acupunturista Dr. Alexandre Massao Yoshizumi da Universidade de São Paulo diz que quando não há o perdão, os sentimentos e pensamentos costumam ser repetitivos sobre o assunto, e isto gera uma estagnação da energia, um tipo de curto circuito emocional que nos impede de ir adiante.

Quando ocorre o verdadeiro perdão, a pessoa permite que a energia flua dentro dela, desintoxicando os órgãos atacados. Por exemplo, o fígado é atacado pelos sentimentos fortes de raiva, mágoa e frustração e livrando-se deles, a doença pode desaparecer. Não devemos nos envergonhar em corrigir nossos erros, mudar de opinião e perdoar. Isto nos fará mais felizes e saudáveis.


Nota do Editor: Célio Pezza (www.celiopezza.com) é escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, e o seu mais recente A Palavra Perdida.

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