Por ser considerada uma doença crônica comum, a Diabetes, na maioria das vezes, não recebe a atenção e os cuidados necessários. A falta de orientação e acompanhamento médico podem gerar sérios problemas de saúde no paciente diagnosticado com a doença. A Diabetes consiste no aumento do nível de açúcar no sangue. Essa disfunção acontece quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando as células do corpo não respondem de forma adequada à insulina produzida, que é responsável pela passagem da glicose que consumimos para a corrente sanguínea, nos fornecendo energia. Existem três tipos de diabetes: - Diabetes tipo 1, a variante mais grave da doença, quando o paciente deve tomar insulina diariamente. - Diabetes tipo 2, que é a forma mais comum da doença e acomete de 90 a 95% dos pacientes. - Diabetes gestacional, que é caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece pela primeira vez na gravidez. O problema acontece em cerca de 4% das gestantes. Atualmente, 12% da população brasileira adulta têm diabetes, sendo que pelo menos a metade das pessoas com diabetes tipo 2 não sabe que tem a doença. Os sintomas apresentados podem ser: muita sede, urina em excesso, perda de peso sem explicação, visão turva e cansaço, entre outros. Porém, muitas vezes a pessoa com diabetes não apresenta nenhum desses sintomas e a doença passa despercebida. Quando a doença não é controlada, mesmo nas pessoas assintomáticas, ao longo do tempo podem surgir problemas nos rins, nervos e vasos, além de piora da visão, perda da função renal, infarto ou derrame. O paciente pode, inclusive, ser submetido à cirurgia para amputação das pernas. De acordo com a dra. Fernanda Weiler, médica endocrinologista do AME de Carapicuíba, “existem cada vez mais tratamentos para o controle da doença. O médico, por meio do diagnóstico, irá definir qual é tratamento adequado, porém, só os medicamentos não são suficientes para a mudança no quadro. A adoção de hábitos saudável, como alimentação equilibrada e atividade física regular são essenciais”. “O diagnóstico precoce e o controle da diabetes, feitos com o acompanhamento médico regular, são de extrema importância para que o paciente não sofra com consequências graves”, completa a médica.
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