21/08/2025  20h00
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Opinião
20/11/2011 - 08h21
Consciência negra e valorização da diversidade
Rosa Andrade
 

Em 2011 a ONU celebra o Ano Internacional dos Povos Afro Descendentes, um ano dedicado à luta contra racismo, a xenofobia e todas as formas de intolerância. Aqui no Brasil, desde a década de 90 o dia 20 de novembro é celebrado como o “Dia Nacional da Consciência Negra” - homenagem a Zumbi dos Palmares - Símbolo da Liberdade.

No mês da consciência negra, destaca-se a divulgação da história de lutas e reivindicações da população afro-descendente, suas conquistas por reconhecimento e reparações e a implementação das ações afirmativas que objetivam a efetiva participação do negro nas decisões políticas e econômicas da nação.

Vivemos na atualidade um momento importante para o combate ao racismo e as discriminações, há avanços significativos como a criação da Lei 10639/03 - que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira na educação, a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e os processos de reconhecimento, titulação e promoção de desenvolvimento socioambiental de territórios quilombolas.

A CARE Brasil trabalha em prol de uma sociedade mais justa e igualitária, sem pobreza e com oportunidades para todos e respeito à diversidade. A situação de pobreza que vitima em especial os afros descendentes, foi produzida ao longo de nossa história através de mecanismos sociais que ainda promovem a injustiça e a discriminação. A atuação da CARE Brasil no desenvolvimento local foca as causas estruturais que estão por trás destes mecanismos.

Ao promover o desenvolvimento local, nosso trabalho envolve a população (mais vulnerável), ou seja, os mais pobres, a população negra, as mulheres e os jovens. Nossa abordagem busca criar condições favoráveis ao desenvolvimento local justo e inclusivo, considerando as dimensões de inclusão social, inovação na gestão pública, diversificação e fortalecimento da economia local, uso sustentável dos recursos naturais e a mobilização da sociedade civil.

Proporcionar uma vida digna para a população significa criar condições para que o acesso aos direitos civis, à educação de qualidade e às oportunidades de trabalho e renda. O desenvolvimento social e econômico são passos importantes na luta contra o racismo e a discriminação.


Nota do Editor: Rosa Andrade é presidente do Conselho Deliberativo da ONG CARE Brasil, bióloga especialista em biotecnologia e em projetos de estudo étnico-raciais com ênfase na população negra.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "OPINIÃO"Índice das publicações sobre "OPINIÃO"
31/12/2022 - 07h25 Pacificação nacional, o objetivo maior
30/12/2022 - 05h39 A destruição das nações
29/12/2022 - 06h35 A salvação pela mão grande do Estado?
28/12/2022 - 06h41 A guinada na privatização do Porto de Santos
27/12/2022 - 07h38 Tecnologia e o sequestro do livre arbítrio humano
26/12/2022 - 07h46 Tudo passa, mas a Nação continua, sempre...
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.