Várias pessoas de bem resolveram se reunir tentando desenvolver formas para diminuir a onda de violência que assolava o lugar onde elas moravam. Começaram a traçar critérios de como deveriam agir. Uns colocaram como critério básico que toda população se desarmasse, pois assim diminuiriam os acidentes com armas. Outros acharam por bem que mesmo os policiais se desarmassem, pois eram humanos e propensos a falhas. Também acharam interessante a criação de campanhas que sensibilizassem a população, mostrando que a violência era a arma dos bandidos e não do povo. Eles achavam que se começassem a conscientizar o cidadão a se desarmar, isto poderia servir de exemplo para as novas gerações, diminuindo o número de futuros marginais. A discussão foi tomando vulto, com vários critérios sendo estabelecidos com relação às armas em poder do povo (que estavam ao alcance das leis feitas pelas pessoas de bem). De repente o lugar foi invadido por uma legião de bandidos do mal, que assaltaram e mataram todas aquelas nobres pessoas de bem (agora desprovidas de seus bens, inclusive o maior deles: A vida). Moral da história: BANDIDO NÃO TEM CRITÉRIO! (Adaptação de uma antiga anedota sobre náufragos e tubarões) Nota do Editor: Antonio Brás Constante (abrasc.blogspot.com) é escritor.
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