Depois de vinte e oito anos fiz minha quarta viagem a Buenos Aires, que foi fundada duas vezes. A primeira em 1536, por Pedro de Mendoza que a chamou de Real Puerto Nuestra Señora del Buen Aire e a segunda em 1580, por Juan de Garay, que a denominou Ciudad de la Santíssima Trinidad y Puerto de Nuestra Señora del Buen Aire. Hoje é a ‘cidade autônoma’, capital federal da Argentina, terra do tango, do futebol, da boa carne e dos alfajores.

Encontrei-a bonita como guardava em minhas lembranças, com suas largas avenidas, prédios suntuosos, praças arborizadas e parques verdejantes. Apesar de um tanto deteriorado, com evidentes características terceiro-mundistas, o centro ainda continua charmoso. E o bairro mais moderno é a atração do momento: Puerto Madero, o antigo porto abandonado que começou a ser revitalizado no final dos anos noventa. Ali foram construídos vários diques onde se erguem moderníssimos edifícios ao lado dos antigos armazéns que agora abrigam restaurantes, cafés, teatros, salas de música e algumas butiques. Belíssimo local para passear e se descontrair.