21/08/2025  16h59
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Opinião
04/12/2011 - 12h06
Impacto mundial
Waldemar Hazoff Júnior
 

Dependência econômica é mundial. Isso ficou muito claro com a crise financeira que teve início no final de 2008 e, até o momento, muitos países ainda sofrem com isso. E porque não dizer que todos sofrem, já que o efeito cascata pode causar a queda na exportação, saída de investimentos estrangeiros, desvalorização da moeda e assim por diante...

O Brasil, como todos, também é afetado por tudo isso. Um exemplo é a diminuição da exportação de diversos produtos para China, por conta de um crescimento no PIB (Produto Interno Bruto) menor do que nos últimos anos. A expectativa de crescimento do país asiático para 2011 gira em torno de 9%. No ano anterior, foi de 10,4%. É claro que muitos devem pensar: e isso é estar mal? Claro que não, mas, como em toda queda, haverá mudanças comportamentais - tanto das pessoas quanto da economia.

Países que dependem, principalmente, de exportações para manter suas contas equilibradas, precisam estar com o radar ligado para possíveis mudanças - e de uma hora para outra. Aqueles que contam com a China então... Como é o caso do Brasil. Para termos uma ideia do caso, em 2002, apenas 5% do total das nossas exportações iam para lá. Em 2011, chega perto dos 20%.

É claro que a nossa economia brasileira está bem, até porque, se não estivesse, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s, uma das mais conceituadas do mundo, não elevaria em um degrau a nota de crédito soberano do Brasil. A justificativa, de acordo com as agências de notícias, é que o nosso governo tem demonstrado seu compromisso de atingir as metas fiscais.

A “queda” chinesa, se podemos nomear assim, pode ser muito positiva para o Brasil, que poderia usar e abusar mais do seu potencial interno - já que exportaria menos e poderia também, muito bem, importar menos também. E isso pode ser utilizado para todos os mercados nacionais, desde alimentação até serviços de terceirização, que, em muitos casos, já estão importando mão-de-obra.

O Brasil tem de permanecer nesse ritmo. Não adianta crescer rapidamente sem ter base. Temos de nos preparar para sermos o país do futuro. Se já não formos...


Nota do Editor: Waldemar Hazoff Júnior, professor dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, é economista e engenheiro químico e mestre em Administração.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "OPINIÃO"Índice das publicações sobre "OPINIÃO"
31/12/2022 - 07h25 Pacificação nacional, o objetivo maior
30/12/2022 - 05h39 A destruição das nações
29/12/2022 - 06h35 A salvação pela mão grande do Estado?
28/12/2022 - 06h41 A guinada na privatização do Porto de Santos
27/12/2022 - 07h38 Tecnologia e o sequestro do livre arbítrio humano
26/12/2022 - 07h46 Tudo passa, mas a Nação continua, sempre...
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.