Em artigo recente Julinho Mendes ressaltou que o descarte do papel higiênico, após uso, deve ser em lixeiras. Não que não tenha razão, mas, não é totalmente correto, ou melhor: não é o mais adequado ambientalmente. Explico: o "papel higiênico" de boa qualidade é facilmente degradável em água. Portanto antes mesmo de causar entupimentos na tubulação já terá se dissolvido. E com os processos tecnológicos de tratamento do esgoto doméstico (onde existe rede pública de coleta para tratamento nas ETEs não causará problema). Restrição poderá ser observada onde ainda se utiliza o sistema de fossa. Mesmo assim, se o descarte não significar desperdício de papel pós uso: não causará problema. Observo que além de ser um procedimento mais higiênico e ambientalmente correto e mais adequado: o papel higiênico descartado no vaso sanitário, também colabora para reduzir o volume de resíduos levados para os Aterros Sanitários, portanto também reduz as despesas municipais para custear esse serviço. Outro problema que também eliminamos: é que às vezes, espalhados pelas ruas (quando animais rasgam os sacos de lixo) o "papel higiênico" pode ser um problema para a saúde pública, contaminando o meio ambiente. Espero, que acrescentando este meu comentário, ter contribuído com a questão muito oportunamente observada pelo Julinho. Georg Mascarenhas Worth wgeorg@yahoo.com.br
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