A população mundial chegou este ano a 7 bilhões de habitantes. Somente no Brasil, são mais de 190 milhões de pessoas - número que tende a crescer nos próximos anos devido ao aumento da expectativa de vida e as melhores condições de moradia, com a preocupação pública do saneamento básico. Mas, como garantir o desenvolvimento e sustentação dessa população sem agredir o meio ambiente? Afinal, são bilhões de pessoas consumindo recursos e gerando resíduos ao redor do mundo. Pensando nisso, tanto o setor público como o privado, passam a pautar questões ligadas a inovações e planejamento estratégico, que possam, de alguma maneira, diminuir ou até mesmo anular os impactos ambientais ocasionados pelo excesso de emissão de gases carbônicos. Para se ter uma ideia do desafio, o agronegócio, principal contribuinte do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro - possuímos a segunda maior safra do mundo e somos o terceiro maior exportador de produtos do campo - é responsável por sustentar a alimentação de boa parte da população do país, mas também é um dos principais fatores que emitem gases estufa. Nesse sentido, o governo brasileiro passou a adotar metas de redução de até 38%, investindo em programas e políticas de incentivo ao sequestro do carbono. Trata-se de um projeto que visa intensificar do uso das terras, especialmente nas áreas pecuárias, ou seja, a integração lavoura-pecuária e a integração lavoura-pecuária-floresta, além de aumentarem a produção e a produtividade, elevando a renda do produtor rural, também intensificará o sequestro de carbono. Algumas empresas privadas, como a multinacional sueca Husqvarna, que atua no setor de equipamentos para o manejo de áreas verdes, também estão de olho nessa necessidade. A empresa trouxe para o mercado brasileiro a tecnologia X-Torq®, que proporciona reduções de até 20% no consumo de combustível e diminui em até 60% a emissão de poluentes. Ciente da importância do setor para o desenvolvimento do país, a Husqvarna acredita que o uso de máquinas com esse motor em áreas de reflorestamentos, agricultura e agronegócios tende a ser essencial para restabelecer a presença de CO2 na atmosfera - que ultrapassaram os 350 partes por milhão (ppm) considerado seguro por boa parcela da comunidade científica. A emissão de dióxido de carbono, que se intensificou com o avanço tecnológico e com as transformações industriais, é um assunto que deve ser discutido e analisado pelas empresas de maneira mais ativa. Os oceanos, a vegetação e o solo não conseguem mais combater a quantidade excessiva de emissões, e cabe a nós, cidadãos, empresários e órgãos públicos, investirmos em novos caminhos que adequarão a necessidade de mais de 7 bilhões de pessoas aos recursos existentes na Terra. Nota do Editor: Andre Lobo Faro é Gerente Nacional de Vendas da Husqvarna, líder no fornecimento de equipamentos para o manejo de áreas verdes.
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