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Medicina e Saúde
22/12/2011 - 10h05
Fogos de artifício podem comprometer a audição
 
 

Os brasileiros já contam os dias para a festa de Ano Novo, seja na praia, em shows, casas noturnas ou na casa de familiares. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados com a audição devido ao intenso volume dos fogos de artifício que abrilhantam as comemorações. O barulho emitido pelos artefatos podem atingir mais de 120 decibéis (dB), sendo que o limite seguro de exposição a sons recomendado pelos especialistas é de 85 dB. Quando a quantidade aconselhada é ultrapassada há risco de perda auditiva e, em alguns casos, a situação se torna irreversível.

A exposição a este tipo de poluição sonora pode acarretar consequências severas à qualidade de vida da população, afetando a saúde do indivíduo e suas relações sociais. “Os sintomas são diversos, como sensação de pressão nos ouvidos, zumbido, dificuldade para ouvir, tontura, irritabilidade, sensação de ouvido tampado, pressão e estalos no ouvido”, explica a fonoaudióloga do Grupo Microsom (www.microsom.com.br), Maria do Carmo Branco. Caso um ou mais sintomas permaneçam, mesmo horas após a saída do ambiente com som intenso, recomenda-se procurar um médico otorrinolaringologista para a realização de uma avaliação.

A especialista também alerta às pessoas que soltam rojões em relação à distância, pois um acidente pode causar diversos danos, inclusive ao sistema auditivo. ”A pessoa deve se preocupar com a distância, pois quanto mais próxima estiver dos fogos maior a probabilidade de provocar danos à audição. Além disso, ela deve olhar ao seu redor e se certificar de que não há nenhuma pessoa próxima a ela”.

A fonoaudióloga ainda oferece dicas de proteção: “Ao frequentar as festas, bailes ou eventos de Ano Novo, evite ficar muito próximo às caixas de som, conjuntos musicais nos clubes e no local da queima de fogos. Além disso, preocupe-se com o tempo de exposição ao som intenso durante muitas horas”.

Vale ressaltar que se o indivíduo já tem predisposição a desenvolver uma perda auditiva ou se, no dia a dia, está exposto ao ruído intenso de forma consistente, ele terá maior probabilidade de desenvolver uma perda auditiva e, portanto, deve ser ainda mais cauteloso.

Caso seja constatada a perda auditiva, por meio de um diagnóstico otorrinolaringológico, o paciente deve iniciar o tratamento indicado. Muitas vezes, o aparelho auditivo será a recomendação do médico, já que grande parte das perdas auditivas é irreversível.

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