| | | Arquivo JRS |  | | | | Luiz Ernesto Kawall (à direita) e Domingos dos Santos, no Museu Caiçara (Tenório), 1986. |
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“Numa casa, ali no acesso à praia do Tenório, Luiz Ernesto e compadre Praxedes acharam por bem montar um museu caiçara”. Foi assim que o João de Souza me contou. Também acrescentou isto: “Depois, o compadre Praxedes andava por tudo quanto é canto catando coisas para expor no museu do bairro. Diz que foi até a Ponta Grossa, lá pelo cisqueiro do Paru”. Fico contente em saber que, mesmo timidamente, um voluntariado persevera. Dessa forma nós trabalhamos, sob a batuta do Júlio, vários finais de semana na apresentação atual do nosso museu. Também quero expressar a minha gratidão para com a dona Zelma. Dou a conhecer que esta filha do saudoso Pascoal se aproximou da nossa cultura a partir dos caiçaras do Perequê-Mirim. Muito nos orgulha essa combatente mulher! No entanto, conforme disse o Júlio, é preciso que o poder público se sensibilize e abrace o museu como atrativo cultural/educativo e capaz de gerar rendas para o município. A seguir, do ano de 1987, este verso registrou o Domingos após um encontro no primeiro museu: As casas de antigamente falem um pouquinho das pessoas e das vidas que por ali passaram. Um pouquinho de cada coisa; Da imensa vida dos tempos passados.
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