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Opinião
11/01/2012 - 17h02
Empreendedorismo social não é filantropia
Erik Nakandaka
 

Confundir empreendedorismo social com filantropia é mais comum do que se imagina. O conceito é bastante utilizado fora do Brasil, mas ainda pouco difundido aqui. Avaliar o que já foi feito nos faz crer que é possível pensar no próximo, agir de forma consciente e direcionar nossas atitudes de forma benéfica. Porque mais do que pensar em lucro e dinheiro, empresários procuram se orientar por um propósito maior, o bem do próximo.

Recentemente, ao participar do One Young World, conheci de perto o trabalho de Muhammad Yunus. O economista, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, fundou o Banco Grameen e empresta dinheiro, sem garantias, para a população de Bangladesh, tendo o vizinho do solicitante o credor da dívida. À primeira vista o espanto é geral! Quem seria ‘louco’ o suficiente para emprestar dinheiro assim? Os resultados surpreendem. O banco tem taxa de recuperação de 98,85%. O saldo positivo faz com que o empreendedor faça planos de expandir a atuação para outros países.

Yunus frisa que não faz caridade, mas sim social business. Esse exemplo ilustra que o papel da empresa vai além da lucratividade. Alguns podem até se perguntar: “mas o que ele ou outros empresários fazem não é filantropia?” A resposta é não, pois os verdadeiros empreendedores sociais têm como principal motivação transformar a vida das pessoas.

Há diversos empreendedores investindo em ações sociais. Outro exemplo é Bill Gates, criador da Microsoft, que fez por muitos anos filantropia e hoje é visto como um expoente do empreendedorismo social, já que a fundação Bill & Melinda Gates vem provocando grandes mudanças na saúde pública nos EUA.

Analisando outros empreendedores, Warren Buffet, presidente do conselho de administração da Berkshire Hathaway, é um exemplo de filantropo. Com uma fortuna avaliada em US$ 58 bilhões, Buffet investe em bons projetos e se comprometeu publicamente a doar 99% de sua fortuna para instituições de caridade quando morrer.

O que podemos concluir é que em um mundo globalizado no qual as riquezas são centralizadas, os empreendedores que se preocupam com o próximo e têm consciência do quanto “investir” nesse negócio pode ser recompensador, pois a sua ideia como empreendedor pode fazer a diferença.


Nota do Editor: Erik Nakandakare é gerente comercial da Arizona (empresa de Premedia que oferece serviços e soluções integradas para comunicação, proporcionando eficiência operacional para o marketing de empresas e agências de publicidade) - www.arizona.com.br.

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