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Medicina e Saúde
14/01/2012 - 08h03
Preparando a casa contra a dengue antes de viajar
 
 

Os casos de dengue costumam aumentar nos meses de verão. Por isso é importante evitar os focos do inseto e verificar a casa antes de viajar, já que estimativas mostram que 90% dos focos de dengue estão localizados nas casas das pessoas. É o que alerta Jaime Rocha, infectologista do laboratório Sérgio Franco.

De acordo com Rocha, é importante vedar bem todos os recipientes que possam acumular água, principalmente porque o verão é caracterizado por grandes temporais. A atenção deve ser redobrada com caixas d’água. “Ela deve estar completamente vedada e as calhas devem ser limpas. Se houver espaço, um pássaro não consegue passar, mas o mosquito pode deixar larvas”, lembra o médico.

Tonéis, baldes, galões, garrafas PET e de cerveja devem ser fechadas ou deixadas de cabeça para baixo. “O mosquito pode deixar larvas até em copos plásticos, garrafas de cerveja e copos da água deixados destampados. Eles são objetos em potencial para o surgimento de criadouros do mosquito”, reforça o infectologista. Rocha lembra que as bandejas de ar-condicionado e de geladeira devem ser deixadas sem água e limpas antes da viagem, assim como o vaso sanitário deve ser deixado fechado.

O especialista alerta que, para quem tem piscina, deve cobri-la com lonas bem esticadas. Vasos de plantas devem ser preenchidos com areia até a borda e deixados sem excesso de água. Pneus também devem ser cobertos. Por fim, Rocha afirma que ralos externos, canaletas para drenagem da água da chuva e fossos de elevador devem ser tampados e, se possível com telas, já que também podem ser potenciais criadouros do mosquito.

Para quem vai passar as férias de verão em regiões com casos mais graves de dengue, o médico lembra que um viajante bem orientado pode evitar muita dor de cabeça. “Bastam medidas preventivas contra a picada do mosquito já que, apesar da perspectiva para os próximos anos, não há no momento vacina disponível contra a dengue”, diz. As principais precauções são:

- Uso de roupas claras e compridas, cobrindo a maior parte do corpo, adequadamente preparadas;

- Uso de repelentes sobre a pele, que contenham DEET em concentração adequada para idade;

- Identificação precoce dos sinais e sintomas iniciais da doença, como febre alta, dor severa e vermelhidão pelo corpo, vômitos e dor de cabeça.

“O importante ressaltar que apenas uma consulta com um especialista poderá estabelecer com maior precisão todos os cuidados necessários para cada destino e cada viajante”, finaliza Rocha.

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