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Opinião
28/01/2012 - 18h15
Novas regiões, mais desenvolvimento
Flavio Amary
 
Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte demandará esforços e investimentos em tecnologia, cultura, meio ambiente, sustentabilidade, planejamento do solo e mobilidade urbana

A nova Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, décima criada no País, já é estratégica para o crescimento da macrorregião paulista. Servida pela rodovia Dutra (eixo São Paulo - Rio), envolve 39 municípios que abrigam quase dois milhões de habitantes, áreas em que o mercado imobiliário já encontrou campo fértil faz um bom tempo.

Para facilitar o planejamento e a definição de prioridades conforme a necessidade de cada localidade, a nova Região Metropolitana se divide em cinco sub-regiões paulistas: São José dos Campos, Taubaté, Guaratinguetá, Cruzeiro e Litoral Norte.

Ali, por exemplo, grandes obras deverão interagir entre si, a exemplo do trem-bala, de 511 quilômetros de extensão e que demandará investimento de 33,2 bilhões de reais, da duplicação do trecho de cerca de 50 km da Rodovia dos Tamoios, que liga o Vale do Paraíba ao Litoral Norte e da expansão do Porto de São Sebastião, que deverá ter uma capacidade 30 vezes maior do que a atual.

Além da garantia de desenvolvimento socioeconômico das cidades, haverá fomento a cooperação, descentralização, articulação e integração entre diversos âmbitos do governo. O Poder Público, pautado pelas orientações da Política Nacional do Meio Ambiente e Planejamento Urbano, a sociedade civil organizada e mesmo as entidades representativas da cadeia imobiliária, como o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) podem e devem atentar para aspectos que garantam a manutenção da qualidade de vida da população local, frente a profícua expansão e valorização urbana.

A preservação ambiental e cultural de cada município, a condução sustentável das inovações tecnológicas e econômicas inerentes a esse crescimento, até em função do advento do pré-sal, no Litoral Norte, e, principalmente, a reorganização dessas cidades a partir de um planejamento do solo compatível com a infraestrutura necessária à mobilidade urbana, à segurança, ao saneamento público e ao lazer, são alguns exemplos de como se mantém essa qualidade, inclusive com a redução das desigualdades sociais e regionais.

É importante lembrar também que, embora estas sejam cidades interligadas, similares e regidas por um perfil aglutinador, cada qual merece atenção diferenciada, particularmente no que se refere à idealização e implemento de novos projetos inerentes ao setor imobiliário.

A exemplo do que acontece em quase todas as localidades paulistas, o Sindicato está presente e atuante nessa nova seara, por meio de sua unidade regional instalada em São José dos Campos, município sede e foro de autarquia ligada à Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano que será fundamental nesse processo, pois arrecadará receitas, elaborará planos, programas e projetos de interesse comum e estratégico.


Nota do Editor: Flavio Amary é vice-presidente do Interior do Secovi-SP.

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