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Opinião
02/02/2012 - 07h00
O que esperar para 2012
Pedro Galdi
 

O ano de 2011 terminou, mas as incertezas de todo o ano com relação à estabilidade da economia dos países europeus continuam em 2012, principalmente no início do ano.

O primeiro trimestre de 2012 ainda deve apresentar muita turbulência, afetando diretamente o mercado financeiro, especialmente por conta da Europa. Acredito que, provavelmente, as agências de classificação de risco, como aMoody’s, rebaixarão a nota de países importantes da Zona do Euro, o que, claro, gerará mais volatilidade nos mercados de risco.

Apesar de todos estes fatos, o pior período será justamente o do início do ano. A expectativa é de que haja dados positivos vindos dos Estados Unidos e do Japão, assim como o pacote de Bruxelas já deverá ter se iniciado. Mesmo assim, dificilmente estes fatores evitarão um certo pânico no mercado financeiro. Passado os três primeiro meses do ano, deve ocorrer uma melhora gradual no cenário econômico mundial.

Tudo isso se reflete, obviamente, na economia e no mercado financeiro brasileiros. Só para lembrar como fomos afetados por todos os fatores econômicos mundiais, o Banco Central, em dezembro, reduziu a expectativa de crescimento da economia brasileira de 2011 de 3,5% para 3%. E isto aconteceu mesmo com as medidas tomadas pelo governo para estimular a expansão do País, como corte de juros e redução de IPI de alguns produtos.

Ressalto que estas medidas deverão trazer retorno positivo para o País a partir do segundo trimestre de 2012, com a evolução da demanda interna e conseqüente redução da dependência da economia européia.

Para o mercado financeiro, assim como para a economia mundial, confio na evolução do mercado acionário global a partir do segundo trimestre deste novo ano, que será sustentada pela melhora dos indicadores - e aqui incluo a Europa, uma vez que o plano de austeridade fiscal já terá sido implementado.

Aqui no Brasil, para quem investe em ações, o sobe e desce continua, mas no final, a expectativa é positiva. O início do ano deve ser mais difícil, seguido de uma melhora a partir do segundo trimestre. Assim, o ideal é que em um primeiro momento os investimentos sejam direcionados para ações que pagam bons dividendos, ações relacionadas ao mercado doméstico e pouco em commodities. Isso porque quando o cenário econômico não é positivo, as ações de empresas relacionadas a commodities são as mais afetadas negativamente e aquelas relacionadas ao consumo local costumam ter um resultado melhor.

Antecipando as estimativas, o final de 2012 deve se mostrar muito melhor que o ano que acaba de terminar, com os investidores festejando as melhoras dos dados econômicos. Por aqui, o nosso principal índice da bolsa de valores, o Ibovespa, deverá ficar entre 70 mil e 75 mil pontos.


Nota do Editor: Pedro Galdi é analista chefe da SLW Corretora.

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