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Medicina e Saúde
17/02/2012 - 18h19
Cuidados com o HPV no carnaval
 
 
Doença sexualmente transmissível é silenciosa, pois não tem sintomas. Ela pode causar diversos tipos de câncer, entre eles o câncer de colo de útero, de vagina e o de pênis

O carnaval está muito próximo e quem vai aproveitar os dias de folga para curtir como folião e cair no samba ou no axé atrás do trio elétrico e das paqueras não pode se esquecer de se prevenir das doenças sexualmente transmissíveis (DST) para que a festa não se transforme em um problema de saúde. “O dito popular quem vê cara não vê coração, é uma máxima principalmente no carnaval. A camisinha é importante para prevenir uma série de doenças transmissíveis pelo ato sexual como a Aids e o papilomavírus (HPV)”, diz o diretor do Cetus-hospital dia, o oncologista Victor Hugo Rodrigues. O HPV atinge em geral, a população jovem de 14 a 29 anos e possui mais de 40 subtipos, alguns dos quais podem causar câncer de útero e verrugas genitais. Recentemente alguns estudos revelaram que o HPV também está associado a cânceres de pescoço e cabeça devido a sua transmissão durante o sexo oral.

Segundo Rodrigues, cerca de 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Grande parte das infecções é transitória e é combatida espontaneamente pelo sistema imunológico. O especialista explica que a incidência do HPV em mulheres e homens é parecida. No entanto, a ocorrência do câncer de colo uterino é mais freqüente que o câncer de pênis. Outro tipo de câncer que pode resultar da infecção pelo HPV é o câncer anal.

O grande dilema do HPV, de acordo com o oncologista, é que a maioria das infecções é assintomática ou inaparente e de caráter transitória. As formas de apresentação são clínicas (lesões ou verrugas) e subclínicas (sem lesão aparente). Só o médico, após a avaliação de cada caso, pode recomendar o tratamento mais adequado.

Uma das formas de se prevenir do HPV é não ter relações com grande quantidade de parceiros e usar preservativos. Também é aconselhado às mulheres a ter cuidados com roupas íntimas e banheiros, além de controles anuais com acompanhamento de um ginecologista. Uma vacina para a doença também tem sido utilizada com sucesso. “A vacina protege contra o HPV dos tipos 6, 11, 16 e 18. Além de prevenir o câncer de colo de útero, ela também imuniza contra os pré-cânceres cervicais e pré-cânceres vulvares e vaginais pelos tipos 16 e 18 e verrugas genitais e lesões cervicais de baixo grau”, explica Rodrigues.

No ano passado, a vacina para homens também foi recomendada e testada de acordo com o painel consultivo dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). A vacina previne verrugas genitais e câncer anal em homens, sendo que ambos podem ser causadas por HPV.

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