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Medicina e Saúde
21/02/2012 - 12h08
Plantas medicinais curam e previnem doenças
 
 

Muito antes dos nossos avós nascerem o poder das plantas medicinais já era conhecido. O uso dos seus ativos é considerado a forma de medicina mais antiga da civilização humana. Os primeiros registros da sua utilização é do ano 2500 a.C. e o primeiro livro com fórmulas de fitoterapia foi escrito em 2800 a.C., por Nei Jing. “Todos os povos da Antiguidade obtinham a cura por meio de plantas e produtos de origem animal e mineral”, ressalta Paulo Edson Reis Jacob Neto, terapeuta holístico e presidente do Sindicato dos Terapeutas do Estado do Rio de Janeiro - Sinter-RJ (www.sinterrj.org).

Mesmo com o sucesso da indústria farmacêutica no século XX, os benefícios das plantas não foram esquecidos. Muitos estudiosos, médicos, farmacêuticos e herbalistas continuaram a pesquisar a capacidade curativa das plantas. “Pelo menos 80% dos medicamentos industrializados derivam de princípios ativos encontrados em raízes, folhas, caules e flores. Além de propiciar a cura, as plantas tem o poder de promover a saúde e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos”, considera o terapeuta ortomolecular José Airton da Silva, que atua com fitoterapia.

Silva esclarece que a fitoterapia é a aplicação da ciência moderna, que dá explicações sobre como os ativos das plantas atuam no organismo, a medicina herbal, que identifica os componentes ativos de cada espécie. “O médico francês Henri Leclerc escreveu o livro ‘Sumário da Fitoterapia’, na década de 50, no qual desenvolveu o termo fitoterapia. O reconhecimento da importância desta prática é fundamental para o livre acesso a tratamentos mais naturais e com o menor número possível de efeitos colaterais”, enfatiza o terapeuta, que também trabalha com estética corporal e é membro do Sinter-RJ.

Com efeitos comprovados e base científica, as plantas medicinais deixaram de ser vistas com desconfiança por quem não conhecia de perto seus benefícios. Paulo lembra que nem tudo o que tem na natureza pode ser considerado uma planta medicinal. Somente as que possuem características que contribuam para a cura de doenças e enfermidades ou que promovam a saúde são incluídas nesta categoria. “As ervas podem ajudar a prevenir doenças, pois fortalecem as defesas naturais que o corpo possui. Chás, cápsulas, ampolas, óleos essenciais, cremes e pomadas são algumas formas de fitoterápicos”, acrescenta Paulo.

Muitas plantas medicinais podem ser encontradas no quintal de casa - camomila, chá verde, boldo do chile, alecrim, arruda, capim-limão, carqueja, erva-cidreira, hortelã, losna, salsa, sálvia e cânfora são facilmente cultivadas. “Cada erva pode ser indicada para um ou mais problemas de saúde. A camomila, por exemplo, é eficaz para fortalecer o sistema imunológico, combater gripes e resfriados, aliviar espasmos musculares e é um relaxante e calmante natural. Os efeitos dependem do modo do preparo. Chá de camomila com açúcar atua como calmante, enquanto o chá puro possui outros fins”, ensina Paulo.

Problemas de vesícula podem ser tratados com o uso da alcachofra, enquanto doenças de pele, asma e dificuldades de digestão tem melhora significativa com a alfazema. O alho é benéfico para quem luta contra o colesterol alto e para distúrbios do sistema circulatório o castanheiro-da-índia é o mais indicado. “Até mesmo os batimentos cardíacos melhoram com as plantas medicinais, neste caso o espinheiro-alvar. A erva reduz a irregularidade das batidas do órgão e aumenta o fluxo sanguíneo nas artérias. A adoção de um estilo de vida mais saudável potencializa os benefícios das plantas”, orienta Silva.

Outras plantas, apesar de terem nomes menos conhecidos, possuem poderosos efeitos sobre o organismo. O óleo de onagra ajuda as mulheres no período de tensão pré-menstrual, já a tília alivia dores de cabeça, enxaquecas, cólicas abdominais e problemas digestivos. “Infecções urinárias, distúrbios do sono, doenças respiratórias, estresse, ansiedade, cansaço, depressão e inúmeras outras enfermidades podem ser tratadas com as plantas medicinais, desde que um profissional qualificado indique o seu uso, que pode ser feito inclusive em associação com os medicamentos convencionais”, finaliza Paulo.

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