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Opinião
04/03/2012 - 17h05
Contribuição sindical retorna aos debates
Almir da Silva Mota
 

Mais uma vez a questão sobre o fim da contribuição sindical compulsória volta aos debates. Conforme matéria publicada na Folha de São Paulo, coluna “Tendências/Debates”, no dia 4 de fevereiro de 2012, na qual Artur Henrique, presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores - CUT defende mais uma vez o fim da contribuição sindical obrigatória e, Francisco Antonio Feijó, contabilista e advogado, presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais - CNPL e da União Mundial das Profissões Liberais - UMPL, justifica a sua posição contrária ao fim daquela contribuição.

Segundo os argumentos da CUT, tal medida se justifica devido à criação de sindicatos fantasmas, prática comum da época dos juízes classicistas laicos, muitos deles indicados por tais sindicatos. Pelo que se sabe, ninguém é santo nesta área, tanto que tais indicações não são mais assim.

Penso que a questão é outra. É oportuno perguntar-se: Como é que aquela grande central se sustenta financeiramente, já que defende o fim da contribuição sindical?

Ao defender o fim dela ficaríamos com apenas três grandes centrais, estimo. E o butim das outras iria para onde? Cui prodest?

Pelo que já observei, a postura de Francisco Antônio Feijó é mais coerente, pois ainda há a necessidade de se cumprir o que a lei atual e a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT estabelecem este dever legítimo dos trabalhadores, conforme pontuado por ele. Sem ela, neste momento, o que teremos é um grande desequilíbrio sindical ente as relações capital x trabalho, em detrimento da verdadeira democracia que deve haver entre os fatores de produção econômicos.

Antes de radicalizar as discussões, realmente é necessário que procuremos saídas inteligentes, como disse Feijó, e não saiamos às ruas provocando cegueira aos verdadeiros problemas, que é a grande ameaça pela vinda de trabalhadores importados, que paradoxalmente está ocorrendo, devido à grande crise europeia e ao sucesso do desempenho da nossa Economia. Meditemos companheiros!


Nota do Editor: Almir da Silva Mota é presidente da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo - Fecontesp, contador, economista, mestre em Administração e Finanças e professor universitário do curso de pós-graduação lato sensu da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - Fecap e da Graduação Executiva da Universidade Anhembi-Morumbi-SP - GEX.

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