A monocultura é um dos maiores perigos para a humanidade. Cada planta é um sistema, com os seus fungos, bactérias, pequenos animais, pássaros e mais uma infinidade de manifestações de vida que nós desconhecemos. Cada sistema interage com os outros e forma então um universo natural de vida que se expande por todo o globo.

Quando mantemos a monocultura, matamos não apenas aquelas plantas que refutamos como dispensáveis, mas todo o seu sistema e isso cria para o mundo uma carência incomensurável de energia, de vida e equilíbrio. Se ampliarmos ainda mais está monocultura, logo teremos uma região pobre, deficiente e sem sustentação.

O papel, para ser veiculado, precisa de árvores. Esse foi um dos grandes problemas surgidos na década de sessenta, quando o ser humano percebeu o tamanho da explosão demográfica que estava ocorrendo no mundo e a perspectiva de um futuro negro, por falta total de espaço e sustentabilidade para manter a vida no planeta em 2.000.

Para ter árvores na quantidade que se precisava, ter-se-ia que ter uma plantação de eucaliptos que cobrisse todo o planeta, o que acabaria com a vida por aqui. Só para se ter uma idéia, as abelhas são as responsáveis pela conexão da vida na terra e elas jamais sobreviveriam a esta agressão. Sem elas, a vida no planeta fenecerá.