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Opinião
24/01/2005 - 09h09
Quanto é natural?
Ronaldo Dias
 

Tenho dedicado algum tempo para estudar a inter-relação entre diversas populações, seus hábitos, costumes, atitudes e comportamentos. Também, e as resultantes das interferências humanas e, principalmente, das interferências da própria natureza nestas populações. Em tese, sem a interferência humana, deveria haver o que conhecemos como equilíbrio, entre elas. Apenas em tese. O assunto é por demais complexo e, não consegui ainda, coletar literatura competente e convincente, principalmente das interferências em ambientes naturais (sem ação ou resultante de ação humana). Apenas recentemente, estamos dando a devida importância na proteção e na manutenção da biodiversidade. Como fazer sem interferir? Esta é, ainda, a grande pergunta. As ações humanas interferindo no controle de populações no ambiente natural, mesmo as amparadas por critérios técnicos e conservacionistas, tem sido, em muitos casos, totalmente equivocadas. A maioria destas interferências tem sido, na prática, um desastre, causado pela supressão dos efeitos do elemento "natureza" ou, a sua ordem (acontecimentos naturais, sem previsão de períodos ou intensidade). Nos meios ambientes naturais, em que não há interferência humana, em que a "vontade" da natureza predomina nas ações, tem-se registrado, curiosamente e, sem explicações compreensíveis, até mesmo o extermínio de determinadas espécies e de populações inteiras. Lamentavelmente, passo a crer, pelo menos até prova em contrário, que a recuperação ou repovoamento de espécies ou populações, em ambientes naturais, carece ainda de muitas experiências laboratorias, com resultados devidos e, exaustivamente comprovados, que avalizem estas intervenções. Na prática, tendo os bichos como exemplo, seria descobrir a fórmula que a natureza distribuiria, naquele período, quantos micos-leão dourado, por quilometro quadrado, quantos tangarás por mamoeiros, sabiás, por laranjeiras, garoupas por parcéis e, guaiás, por metro quadrado de costeira... Quando se trata de equilíbrio quem somos nós perante a força e a sapiência da natureza?

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