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SEÇÃO
Crônicas
10/05/2012 - 15h02
Assalto ao banco (baseada em fatos reais)
Marina Alves
 

Segunda-feira. Dez da manhã. Muita gente à porta do banco, esperando abrir. A fila já dobra a esquina. Pelo jeito a moçada andou exagerando no fim de semana. O cheque sem fundo não pode bater. Isso dá uma baita dor de cabeça, né não? Quem já teve sabe. O cartão? Perdido, Deus sabe lá onde. Também, quem abusou nas dosagens etílicas do fim de semana, vai dar notícia por onde andou?

Diante da grande porta de blindex, o povo se espreme. Pra quê isso? Medo de quando a portona se abrir, algum espertinho se infiltre na fila. Zé Madrugador defende a posição conquistada com unhas e dentes. Pulou cedo da cama à toa? Jamé! E se um fura-fila-sem-noção lhe dá uma rasteira? Bem capaz de só sair do banco lá pelas duas... Se sair. O sol já tá fervendo, mas quem liga pra isso? Concentração total e olho no relógio esperando a ordem de largarda... Deus nos acuda!

Zockblumplaplum BUM!!! É tudo tão rápido que ninguém dá conta de acompanhar: certa dama, mais conhecida dona Redonda, chega meio atarantada, se desequilibra no saltinho e não consegue fazer a devida “brecagem”: sai catando cavaco até bater com tudo no blindex. Zockblumplaplum BUM!!! Dona Redondinha bate, a porta treme, o vidro estronda! E o povo? Achando que é assalto, e seguindo o exemplo do guardinha, de imediato se joga no chão... São José Padroeiro, que situação!

Cadê mais tiro? Cadê o anúncio de assalto? Nada. Passado o equívoco, com que cara levantar do chão? Fácil não é, mas os mais corajosos acham por bem enfrentar logo de cara. Refeitos do susto e do ridículo optam pelo bom humor. Fazer o quê? O jeito é levar na esportiva. O que era palco de “tragédia” vira diversão. Baixa, o já famoso, espírito brasileiro e todo mundo cai na gargalhada. Superadíssimo, o malogrado assalto ao banco! Menos pro Agenor do Mercadinho! Rígido e imóvel lá está ele no exato lugar em que caiu. Nossa, morreu? Que nada! O fato é que o “precavido” não é bobo de facilitar. Só na viatura da Polícia, a caminho do hospital, ele abre um tiquinho assim o olho esquerdo, e sonda:

- Cumé que é?... Já prendero os bandido, gente?

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